EDUCAÇÃO. A questão da merenda escolar, na versão do sindicato dos professores
Recebi agora de manhã, material produzido pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Professores Municipais. O assunto: a questão da possível terceirização da merenda escolar (como foi discutido ontem, na Câmara de Vereadores, e registrei nesta madrugada, na seção Luneta Eletrônica). O texto é assinado por Camila Klein Severo. Acompanhe:
“Reunião de diretores da Rede Municipal debate a verba da alimentação escolar
O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria – SINPROSM e os diretores de escolas da Rede Municipal se reuniram no dia 5 de outubro para o debate sobre o futuro da VERBA DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR em Santa Maria.
A lei n° 4997/2007 que autoriza a Gestão Escolarizada da Alimentação Escolar possibilita que a escola faça a compra dos gêneros que necessita para fazer a merenda.
A partir da criação dessa lei a merenda escolar alcançou níveis de qualidade nunca vistos no município. ATUALMENTE, NOSSOS ALUNOS RECEBEM UMA ALIMENTAÇÃO VARIADA COM REFEIÇÕES COMPLETAS COM ARROZ, FEIJÃO, CARNE, VERDURAS E ATÉ FRUTAS, SUCOS E IOGURTE.
Ao contrário de anos atrás, mas não esquecidos, em que a despensa das escolas era abarrotada de arroz, farinha e massa e nossos alunos comiam uma merenda sem valor nutricional. Sem contar as muitas vezes que as escolas recebiam da prefeitura itens vencidos.
Outro fato que preocupa os diretores diz respeito à determinação de que seja gasto 30% da verba da merenda com a agricultura familiar. As compras são feitas pelo Executivo através da COOPERCEDRO. Entretanto, a Cooperativa que atende o município ainda não disponibiliza os itens necessários para cumprir o cardápio estabelecido pela Secretária do Município de Educação. Segundo os diretores das escolas os preços são elevados e a forma como os alimentos são distribuídos é inadequada. Alguns itens do cardápio vêm em excesso e acabam estragando enquanto outros itens faltam.
A ATUAL ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL QUER RETROCEDER NO TEMPO E CENTRALIZAR A VERBA DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR OU ENTREGÁ-LA A UMA EMPRESA TERCEIRIZADA.
Os diretores das escolas são contra essa possibilidade e para tanto procuraram o SINPROSM para interceder junto ao Executivo. O sindicato já solicitou uma reunião com o Prefeito Municipal, Secretários de Finanças, Administração e Educação e Procuradoria para o debate sobre a questão e aguarda a confirmação do agendamento.”
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Outra questão:
Se a Coopercedro tem problemas devemos ajuda-la à resolver, pois, comprar dela gera renda para os agricultores do municipio,prestem muita atenção!
A coopercedro não é de partido nenhum é uma coopoerativa criada pelos agricultores de Santa Maria e tem seu quadro de sócios aberto para qualquer agricultor que quizer associar-se,existe à mais de 4 anos e deve ser ajudada, basta diálogo e boa vontade de ambas as partes,preço e variação de itens é uma coisa negociável.
Para comprar de cooperativas ou direto de um agricultor não é necessário terceirizar o fornecimento.
Basta só boa vontade e sermos um pouco menos comodistas dentro das escolas e o SIMPROSM ser um pouco menoos cooporativista e não se esquecer que os agricultores familiares são trabalhadores também e precisam viver!
Caros Claudemirinautas…
Acho que poderíamos contribuir com o debate lançando algumas questões:
1- quem é que quer terceirizar a merenda? a SMEd? A secretaria de administração? O gabinete do prefeito?
2- baseado em que foi tomado a decisão de terceirizar?
3 – que cidades que terceirizaram a merenda foram visitadas? Quem pagou a ida a estas cidades? Quem foi na visita?
4- quem montou o termo de referência…não lembro de ter algum especialista neste assunto dentro da prefeitura…
5- a terceirização gera empregos? Aumenta a transparência? Aumenta a eficiência?
..daqui a pouco volto com Outras questões!