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SEGUNDO TURNO. Dos grandões do PMDB gaúcho, só Simon e Padilha continuam quietos

O que, para não poucos, foi um grande problema do PMDB gaúcho no primeiro (e único) turno da eleição provincial, agora não é mais, aparentemente. E a “imparcialidade ativa” terminou, com a liberação dos filiados a apoiar quem quiserem, na rodada final do pleito para a Presidência.

Assim, exceção feita a Mendes Ribeiro Filho, um dilmista desde sempre, a bancada de deputados federais é totalmente serrista – desde sempre também. Aliás, um dos parlamentares, o secretário geral do Partido e potencial candidato a presidir a sigla no Estado, Eliseu Padilha, não se definiu publicamente. E é improvável que faça isso.

Fogaça e Rigotto (à direita, na foto do twitter de Osmar Terra) no momento da adesão a Serra, nesta terça

Da mesma forma, o maior nome da sigla há pelo menos quatro décadas, o senador Pedro Simon, presidente afastado do PMDB gaúcho, depois de dizer que apoiaria Dilma Rousseff já no primeiro turno, mudar de idéia e dizer que votaria em Marina Silva, até agora não deu um pio sobre seu candidato segundo turno.

São, Simon e Padilha, os únicos grandões meeeesmo, a se aquietar. Nesta terça-feira, outros dois, os derrotados José Fogaça e Germano Rigotto, desceram do muro e definiram: são José Serra. Os detalhes vêm na reportagem publicada originalmente na versão online de Zero Hora. Acompanhe:

Fogaça e Rigotto oficializam apoio a José Serra no segundo turno

Em reunião nesta terça-feira em Porto Alegre, o ex-prefeito da Capital, José Fogaça, e o ex-governador do Estado, Germano Rigotto, ambos do PMDB, anunciaram seu apoio ao presidenciável José Serra (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial. Apesar do apoio, os dois avisaram que não vão participar ativamente da campanha tucana, alegando que esta tarefa ficará para os deputados eleitos, que também participaram do encontro.

No primeiro turno, Fogaça havia se declarado em situação de neutralidade porque compunha a sua aliança para o governo do Estado com o PDT, que apoia a presidenciável do PT, Dilma Rousseff.

Já Rigotto, que também fez campanha declarando neutralidade, admitiu ter votado na candidata derrotada do PV à Presidência, Marina Silva..”

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Um Comentário

  1. Melancólico o fim destas figuras públicas. Fogaça finalmente vai compor sua segunda música. Rigoto vai dedicar-se a fechar jornais, o Bones e o Keny Braga que o digam.

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