VEREANÇA. Novos e “velhos” nomes vêm aí. Alguns se cacifaram em 3 de outubro
No momento em que escrevo, se registram pelo menos quatro comentários à nota da coluna Observatório (reproduzida aqui na madrugada de sábado) em que publico o nome de “novos candidatos a vereador pelo PT”. Um deles, pelo menos, é equivocado: Vilmar Galvão (presidente da sigla) obviamente é candidato, mas não pode ser chamado de “novo”, que era o cerne do texto. Também foram acrescidos à lista de petistas o do sindicalista Rogério Ferraz (que já foi candidato duas ou três eleições atrás) e Cristiano Aquino – “com uma grande base em Camobi” -, Natal Pedroso, Julio Bittencourt e Dionizio Kuchinski.
Quanto a Aquino, especificamente, não tenho idéia se Aquino tem esta base, mas é possível, dado o fato de ter sido apoiado fortemente, na sua tentativa de chegar à Assembléia, pelo deputado Fabiano Pereira, que concorria a Federal (também citado como concorrente à vereança). Mas há um porém, de natureza legal. Como vice-prefeito em Tupanciretã, teria que fixar domicílio eleitoral em Santa Maria até setembro do próximo ano. Pergunto: renunciará ao cargo atual para vir à boca do monte? Não sei.
De todo modo, o pleito de 3 de outubro, afora Galvão e (talvez) Aquino, que concorreram pelo PT, outros nomes acabaram, embora não logrando eleição, se cacifando para o próximo pleito. No caso de Sandra Rebelato, por exemplo, do PP, até mesmo, quem sabe, para uma composição na majoritária. Como, nesse caso, é bastante provável que tenha concorrência de outros nomes mais históricos do partido (Paulo Denardin e Sérgio Cechin, por exemplo, estão na parte dianteira da fila), no mínimo encaminhou bem a sua própria reeleição ao parlamento.
Se conseguir um mínimo de unidade no PDT local, Marcelo Bisogno tem tudo para conduzir uma campanha vitoriosa ao Legislativo. Ovídio Mayer, do PTB, se consolida como nome fácil para retornar à Câmara.
Outros nomes também podem ser considerados como óbvios na disputa parlamentar de 2012. Quem? A saber: Ronaldo Pippi (PP), João Souza (PC do B), Salvador (PP) e Laurindo Lorenzi (DEM).
PRA FECHAR, UMA OBSERVAÇÃO: a vida dos atuais edis (se não fizerem nenhuma bobagem) e dos suplentes que eventualmente assumirem, será facilitada. Afinal, haverá um acréscimo de 50% nas vagas disponíveis. Serão 21 cadeiras em disputa, em vez das 14 atuais.
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