Vou deixar absolutamente claro: este editor é favorável à CPMF, a Contribuição criada para ajudar o financiamento da saúde pública brasileira. Mesmo que tenha havido desviou da intenção inicial. Melhor, obviamente, que os recursos sejam destinados ao setor.
Mas, mais do que isso, se trata do único tributo que atinge o rico – aquele que, como regra, não paga imposto algum, dados os artifícios legais possíveis de utilização e que, na prática, torna a vida desse grupo ainda mais mansa. Ah, e a CPMF, além de tudo, não é paga por quem ganha até determinado valor – hoje, fala-se em R$ 3,4 mil. Isto é, se recriada, oneraria apenas quem tem renda superior e esse troco.
Bueno, isso é o que este sítio pensa. Mas não está sozinho, na mídia. Tem graúdo que pensa do mesmo jeito. Um deles é Paulo Moreira Leite, colunista da insuspeita revista Época, das Organizações Globo. Confira só o que ele escreve, a seguir:
Não existe saúde grátis
A falta de recursos para saúde tornou-se o primeiro problema sério do governo Dilma. Em campanha, a candidata negou que fosse restaurar a CPMF. Vitoriosa, alega que não pode ignorar a mobilização de governadores aliados para recuperar verbas para a área. É um sinal de que seu governo pretende repensar a medida e encontrar uma solução. Não vai ser fácil explicar para o eleitor.
Sou a favor da CPMF e acho que é preciso avaliar direito aquilo que se chama de “maior derrota” do governo Lula em oito anos de mandato. A CPMF foi vencida por apenas um voto num plenário de 81 senadores. Os bastidores da votação são um caso de polícia, pois envolveram a distribuição de propinas de grandes empreiteiras para os parlamentares, como ficou documentado nas investigações da operação Castelo de Areia.
Irritada com os impostos que é obrigada a pagar todo fim do mes, a maioria das pessoas gosta de pensar o fim da CPMF como uma vitória contra a carga tributária mas essa é uma forma simplista de enxergar a questão. Ao contrário de diversos impostos, de caráter regressivo, a CPMF é o chamado bom imposto: tira recurso de quem tem mais e entrega para quem tem menos. Se você for à essencia das coisas, tem de reconhecer que Estado existe para isso…”
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