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DAY-AFTER. “Morto” de 2002 a 2010, Fernando Henrique Cardoso exige ressurreição

Durante oito anos, Fernando Henrique Cardoso foi esquecido. Não apenas pela população, o que é um risco sempre. Mas pelos próprios partidários. E olha que o homem é Presidente de Honra do PSDB. Um desaforo, diria o senso comum. Uma necessidade, ditou o oportunismo eleitoral. Afinal, o cara privatizou tudo o que era possível e só não foi adiante porque não teve tempo.

Mas, agora, FH resolveu dar um basta. E deitou falação numa entrevista concedida aos repórteres Maria Cristina Frias e Vinícius Mota, da Folha de São Paulo. Um bom resumo está, e vale a pena ser lido, em texto produzido pelo jornalista Josias de Souza. Acompanhe:

 “FHC agora cobra do PSDB que ‘defenda sua história’

Passada a segunda a terceira sucessão presidencial em que o legado de seu governo não foi defendido pelo próprio partido, Fernando Henrique Cardoso avisa: “Não estou mais disposto a dar endosso a um PSDB que não defenda a sua história”.,,

– Serra e o 2º turno: “Serra foi fiel ao estilo dele. Tomou as decisões na campanha, com o [marqueterio Luiz] Gonzalez. Não fez diferente do que se esperaria de Serra como um candidato que define uma linha e vai em frente.”

 – Rescaldo de 2010: “O PSDB, e não o Serra, tem outros problemas mais complicados. Precisa ter uma linguagem que expresse o coletivo. Os candidatos esqueceram a campanha e não definiram o futuro. O nosso futuro vai ser fornecer produtos primários? Ou vamos desenvolver inovação, a educação, a industrialização? Isso não foi posto”.

 – Aécio e a fila do PSDB: “Eu não posso dizer que passou a primeiro lugar, mas que o Aécio se saiu bem nessa campanha, se saiu. Não posso dizer que passou a primeiro lugar porque o Serra mostrou persistência e teve um desempenho razoável. Não diria que existe um candidato que diga ‘Eu naturalmente serei’ [o presidenciável tucano em 2014]”

– Legado da era tucana: “Não estou disposto mais a dar endosso a um PSDB que não defenda a sua história. Tem limites para isso, porque não dá certo. Tem de defender o que nós fizemos. A privatização das teles foi boa para o povo, para o Tesouro e para o país. Do ponto de vista econômico, as questões estão bem encaminhadas..”

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