Outro lado. Petistas tentam se rearticular. Hoje, reunião da Executiva. Em maio, do Diretório
Na Câmara de Vereadores, salvo uma ou outra manifestação, que sai da boca de Werner Rempel ou de Helen Cabral, a verdade é que o contraponto não existe, no debate feito através da tribuna. Na hora das votações, então, é uma patrola governista passando por cima de um esquilo. São 10 votos (há quem diga que podem ser mais) contra quatro (que podem virar menos).
Mas, e no interior do Partido dos Trabalhadores, como anda a situação? Aparentemente, não muito boa. Afinal, afora candidaturas fortes e muito bem postadas para o pleito do próximo ano – Paulo Pimenta e Fabiano Pereira, para deputado Federal, e Valdeci Oliveira e Vilmar Galvão, para a assembléia – administrativamente a coisa não está boa.
Quer um dado: no início do mês, faltou quorum para uma reunião do Diretório Municipal. E, numa segunda tentativa, para exemplificar, só dois vereadores, Jorge Trindade e Helen Cabral, compareceram. Quer dizer, na tradução livre claudemiriana, que a ressaca da derrota eleitoral ainda sobrevive, no campo do petismo.
Em todo caso, há os que parece já terem acordado. Tanto que tem reunião da Executiva marcada para hoje, no início da noite, conforme nota divulgada pelo secretário geral Fernando Menezes. O local, como o partido não tem sede, será o escritório do deputado Fabiano Pereira. É idéia, aparentemente, decidir sobre a pauta da reunião (mais uma) do Diretório, marcada para o dia 6 de maio. E também encaminhar a produção de uma análise dos primeiros quatro meses do governo de Cezar Schirmer. Ao qual, pelo menos é o que se supõe, os petistas se opõem.
EM TEMPO: também deve acontecer em 6 de maio a posse de Dionizio Kuchinski. O ex-vereador retorna à presidência do partido, em lugar de Valdir Oliveira.
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