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PP e PT, na campanha, vão questionar política de isenção fiscal do PMDB

Está-se aproximando rapidamente a época da campanha eleitoral explícita (sim, porque a extraoficial já começou faz tempo). E algumas estratégias começam a ficar claras para quem observa o cenário. O jornal Correio do Povo publica, neste domingo, extenso material a respeito. E, pelo que se lê, além do PT, que historicamente trata do tema (e é até acusado, lembra, pela ida da Ford para a Bahia, em episódio ainda não suficientemente explicado), também o PP vai discutir a questão das “isenções fiscais” e outros benefícios.
Aliás, essa postura do PP, se confirmada, indica que o partido decidiu, meeeesmo, desvencilhar-se do governo do PMDB e partir para a oposição, como a melhor tática eleitoral. É algo que, convenhamos, ainda precisa ser conferido. Mesmo que, há meses, os pepistas tenham anunciado, e ainda não mudaram de idéia, o nome de Francisco Turra, como candidato ao Piratini.
Confira, a seguir, parte do texto publicado pelo Correio do Povo:

“Isenção fiscal entrará na campanha
PP e PT questionarão, na disputa ao Piratini, validade das medidas defendidas pelo governo Rigotto
Dois partidos que disputarão a sucessão estadual nas eleições de outubro escolheram o saneamento financeiro e o desenvolvimento do Rio Grande do Sul como foco principal para a campanha que irão apresentar no horário eleitoral de rádio e TV. Adversários históricos, PP e PT propõem a revisão dos critérios para isenção fiscal, questionam a validade da medida como geradora de postos de trabalho e divergem quanto aos avanços declarados pelo governo Rigotto.
O líder da bancada do PT na Assembléia, deputado Flávio Koutzii, considerou neste sábado inevitável que a questão dos incentivos entre na campanha pelo enfoque ideológico, como ocorreu nas duas últimas disputas estaduais. Chefe da Casa Civil durante o governo Olívio Dutra, ele salientou, porém, que o desafio do PT será evitar a troca de acusações simplistas com seus adversários e provocar a discussão do conceito de renúncia fiscal e seu verdadeiro papel no crescimento econômico.
Segundo Koutzii, a renúncia fiscal, instituída através de programas como o Fundopem, não garante crescimento, pode desestruturar a cadeia produtiva e condenar as empresas à situação de desigualdade de competição.
O presidente estadual do PP e pré-candidato ao governo, deputado federal Francisco Turra, disse que o Estado não pode abdicar da disputa pela atração de investimentos, mas deve adequar a oferta de incentivos a suas frágeis condições de barganha. ‘A renúncia só pode ser realizada com garantias de contrapartida em movimentação econômica e geração de trabalho’, avaliou. Turra afirmou que o próximo governo precisará alterar os critérios para concessão de benefícios. ‘Não é o caso de revisar todos os contratos do Fundopem assinados no governo Rigotto, mas abrir mão da receita de forma mais ponderada’, salientou.
Acostumado a enfrentar as dificuldades de caixa do Estado, o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, rebateu as críticas de que as renúncias fiscais concedidas pelo governo Rigotto contribuem para o aprofundamento da crise. ‘Dizem que o Estado não tem dinheiro para pagar os professores em função da renúncia. Isso é absurdo. Em 2002, quando o governo Olívio vendeu a alma para pagar o 13º salário, eles abriram mão de R$ 545 milhões por meio do Fundopem. Mas não os considero culpados. Os problemas são antigos e não surgiram com nossos contratos’, argumentou…”


QUEM DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do Correio do Povo (para cadastrados) na internet, no endereço www.correiodopovo.com.br.

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