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Queda do desemprego. Pesquisa realizada pelo IBGE aponta o melhor março dos últimos seis anos

Computados os dados desde 2002, o março deste ano é o que apresenta a menor taxa de desemprego, segundo levantamento habitual feito pelo IBGE. Ainda assim, não chega a ser extraordinário, se levado em conta o Brasil inteiro. Mas é um bom número, segundo todos os especialistas do setor. A propósito, confira, abaixo, reportagem distribuída pela Agência Estado, braço de internet do jornal O Estado de São Paulo.

 

Atenção: os dados se referem às regiões metropolitanas, e não incluem, por exemplo, municípios como Santa Maria. Embora aqui, os sinais são evidentes de melhoria na questão do emprego, como já apontaram legantamentos feitos pelo Cadastro Geral de Empregos (Caged), do Ministério do Trabalho, e que tratam de ocupações formais; isto é, com carteira assinada. Acompanhe a reportagem da AE, assinada por Jacqueline Farid:

 

“Desemprego em março é o menor para o mês desde 2002

Contudo, renda não consegue acompanhar inflação e sobe apenas 2% em 12 meses

 

A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 8,6% em março, ante 8,7% em fevereiro, segundo divulgou nesta quinta-feira, 24, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da menor taxa para um mês de março da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002. Já o rendimento médio real dos trabalhadores chegou a R$ 1.188,90. Houve queda de 0,6% ante fevereiro e aumento de 2% ante março do ano passado.  

A população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas do País somou 21,28 milhões em março, com aumento de 0,6% ante fevereiro e de 3,5% na comparação com março de 2007. O número de desocupados (sem trabalho e procurando emprego) chegou a 1,99 milhão, com queda de 0,8% ante fevereiro e recuo de 14,1% no confronto com março do ano passado. Trata-se do maior recuo apurado ante igual mês do ano anterior desde agosto de 2005.  

O gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE, Cimar Azeredo, disse que a “estabilidade” na taxa de desemprego em março foi “uma surpresa”. Segundo ele, a taxa estável nessa época do ano mostra uma tendência de evolução no mercado de trabalho, ou seja, que “está entrando gente no mercado, o cenário econômico está favorecendo as contratações”. Azeredo afirmou que nessa época do ano seria natural uma nova elevação da taxa, como havia ocorrido em fevereiro, um comportamento tradicional na série histórica.

O gerente disse que não é possível afirmar que o resultado de março aponta para uma inflexão em breve, para baixo, na taxa de desemprego. No entanto, admitiu que “mantido o cenário, é bem possível que tenhamos um ponto de inflexão na taxa de desocupação antes do período esperado, que é a partir de maio ou junho”.  

Entre os grupamentos de atividades investigados na pesquisa mensal de emprego do IBGE, nas seis principais regiões metropolitanas do País, o maior aumento da ocupação apurado em março na comparação com o mês anterior foi apurado na…”

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Desemprego em março é o menor para o mês desde 2002”, de Jacqueline Farid, da Agência Estado, vinculada a’O Estado de São Paulo.

 

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