Não, o autor da frase que titula esta nota não é o Lula, embora é crível admitir que o ex-presidente pense nisso. Obviamente, não é a oposição que, não obstante ter prometido até o 13° do programa, considera o Bolsa Família uma “esmola”, a não um instrumento eficiente de transferência de renda.
Quem pensa e escreve isso e até publica é o jornal mais influente do mundo. Sim, o New York Times. Ah, o autor da análise a respeito é a colunista Tina Rosenberg. Para saber mais, acompanhe o material que a comenta, publicado n’O Estado de São Paulo. A reportagem é assinada por Isabela Peron, da coluna “Radar Econômico”. A seguir:
“Para colunista do ‘NYT’, Bolsa Família é o melhor
Um único programa social estaria transformando a forma com que os países de todo o mundo ajudam as pessoas mais pobres. No Brasil, o nome dele é Bolsa Família. A afirmação está no texto da colunista do “New York Times“, Tina Rosenberg, publicado no último domingo, dia 2.
Rosenberg diz que há projetos parecidos em pelo menos outros 40 países, mas a versão brasileira “é provavelmente o programa de combate à pobreza mais importante que o mundo já viu”. Ela também destaca os avanços alcançados pelo programa “Oportunidades”, do México, fazendo comparações entre os resultados obtidos pelos dois projetos.
Na reportagem ela explica o que são esses programas de “transferência condicional de renda” e como eles fazem para reduzir a pobreza.
Segundo o texto, o Bolsa Família seria o principal responsável pela tranferência de renda no País. “Hoje o nível de desigualdade econômica no Brasil está caindo em ritmo mais acelerado do que praticamente em qualquer outro país no mundo. Entre 2003 e 2009, a renda dos brasileiros pobres cresceu sete vezes mais do que a renda dos ricos brasileiros. A pobreza diminuiu nesse período de 22% para 7% da população”, diz. Nos Estados Unidos, pelo contrário, entre 1980 e 2005, mais de 4/5 do aumento da renda foi para o 1% dos assalariados…”
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Enquanto muitos criticam o programa como ajuda aos preguiçosos ou compra de votos, na verdade não conhecem a realidade e miséria que muitos brasileiros se encontravam.Não foi preciso os ricos ficarem pobres ou doarem seus bens.Um governo socialista é aquele que de fato se preocupa com o povo, principalmente com os que mais precisam ou seja distribuir sua riqueza com quem realmente necessita.Têm que avançar MAIS.
Nesse caso (acredito eu) mais importante do que saber quem diz é saber que os números da pobreza no país diminuiram de 22% para 7% nesse perído… E saber que esse programa não foi extinto e vai continuar por mais alguns anos!