MÍNIMO (3). Dilma patrolou a oposição e a base do governo. Dois pedetistas gaúchos não cederam
Não há dúvida: a presidente Dilma Rousseff e o seu, digamos, núcleo duro, especialmente o Chefe da Casa Civil Antonio Pallocci, simplesmente patrolaram. Valeu para a oposição, impossibilitada numericamente de contrapor-se, embora tivesse marcado posição com uma proposta do salário mínimo a R$ 600. Mas, sobretudo, foi importante (do ponto de vista da comandante do Planalto) ter enquadrado a base governista. O que, com Lula, era bem mais complicado.
No mapa da votação desta quarta, descobre-se que a oposição conseguiu apenas 15 votos formalmente governistas. Mas perdeu a maior parte dos votos do PV e, creia, não conseguiu unanimidade nem mesmo nos principais partidos contrários a Dilma, PSDB e DEM.
O próprio PDT, supostamente governista, que tinha uma proposta alternativa (R$ 560), submergiu. Conceda-se, porém: no pedetismo é que surgiram as maiores (embora irrelevantes, numericamente) dissensões. Inclusive dois gaúchos. No caso, Enio Bacci e Vieira da Cunha. Ah, sobre o comportamento da base, diante da postura de Dilma, acompanhe material produzido pelo sítio especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Sylvio Costa. A seguir:
“Fidelidade partidária na votação do salário mínimo
Apenas 15 deputados dos partidos governistas descumpriram a orientação do Palácio do Planalto e votaram a favor da emenda do DEM que fixava o salário mínimo em R$ 560. Nessa votação, a mais importante realizada ontem, a oposição faturou os votos de nove parlamentares do PDT, três do PP, dois do PT e um do PTB.
Na rejeição dos R$ 560, o governo contou com todos os votos das bancadas do PMDB, PSB, PR, PMN, PRB, PSC e PCdoB. O valor proposto inicialmente pelas centrais sindicais e depois encampado pelo DEM, R$ 15 a menos daquele apresentado pelo governo como limite máximo que ele estava disposto a aceitar, foi rejeitado por 361 deputados e aprovado por 120. Outros 11 se abstiveram de votar. No total, 492 parlamentares participaram da votação.
É um resultado excepcional para o governo Dilma. Primeiro, pelos números acima reproduzidos, que falam por si. Segundo, pela importância do tema. Em razão da origem sindical do principal partido governista, o PT, poucas coisas podem ser tão desgastantes para a base quanto votar contra aumentos para um piso salarial reconhecidamente baixo. Um sinal de céu de brigadeiro para o governo, ao menos neste início de mandato, nas próximas votações de grande impacto…”
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@Ivo Cassol
Ivo:
O governo Lula (o segundo) foi o melhor dos últimos 50 anos no Brasil, mas isto não apaga os escândalos acontecidos (principalmente no primeiro governo, onde despontam o Mensalão e outros), porque quem – como nós – votou em Lula desde 1989 esperava por um grande governo, só não imaginávamos tanta corrupção.
É isto…
ai ai ai…suspiros!
gilsione, saul, luiz…entre tantos outros… Vocês me convenceram… O governo Lula foi ruim…
Passei a ser mais um dos 10% dos Brasileiros que acham isso.
Concordo com vocês…
– È ruim passar a ser autosuficiente em Petróleo…
– é horrivel ter sido o último pais a entrar em crise e ter sido o primeiro a sair…
– Foi sacanagem conosco ter mandado o FMI embora…
– este negócio de ampliar para milhares e milhares o número de jovens nas universidades é deplorável. E o que falar dos milhares de brasileiros que deixaram a pobreza…um horror!
Vocês tem razão… Foi ruim o governo Lula
Só para refrescar a memória de alguns. Collor é aliado de Dilma e Lula. Ah, lembrei Sarney, Maluf, Mabel, entre outros também. Como não comparar. São todos farinha do mesmo saco. Parem com essa conversinha de que Lula é semideus. Não é soube esconder bem as falcatruagens próprias e de seu partido e aliados. Confesso. Nisso Ele e seu partido, como os aliados, são mestres. Dão com uma mão e retiram com outra, sem mostrar que estão retirando. São mestres. E o povinho? Eles que vivam com o mínimo.
@ Saul
Por favor..poupe meus olhos e de todos os demais leitores do site…
Tentar igualar FHC e Collor com Lula é no mínimo querer comparar:
– A Água e o Vinho;
– Árabes e Judeus;
– O Atacama com a Patagônia;
– e por aí vai…
Só alguém, com um motivos escusos..pode querer fazer esta comparação…
Boa noite.
Qual a novidade, por acaso essas coisas não aconteceram no primeiro ano dos mandatos do FHC, COLLOR, LULLA, porque que com Dilma seria Diferente. No primeiro ano o Governo aprova tudo que quer com “ajuda” do Congresso, como diria São Francisco: – É dando que se recebe! ehehehe. Esqueceram que o Collor teve apoio do Congresso para meter a mão na poupança do Brasileiro.
Esta Tilma é oberadorra de batrola da brefeiturra, pede pra ela batrolar a esdratinha pro meu zitio, pois ta geio de burraco.