A PAIXÃO POR UMA CIDADE (45). Alline Fernandez chegou, viu a universidade e sentiu onde estava seu futuro

MAIARA BERCH (texto e foto)

Natural de Tupanciretã, Alline Fernandez, 31 anos, mudou-se com os pais para Porto Alegre aos três meses de idade. Lá ela viveu até os 15 anos, quando seu pai, que trabalhava no Banco do Exército decidiu que Santa Maria seria uma boa cidade para se viver. “A escolha foi tomada por dois motivos. O primeiro porque ficaríamos perto da nossa família, em Tupanciretã, e o segundo porque estaríamos indo para uma cidade de estudantes, com grandes chances de desenvolvimento intelectual”.

Alline lembra de um dos primeiros momentos que teve em Santa Maria. Foi quando um tio a levou para conhecer a UFSM. “Mesmo estando no primeiro ano do segundo grau, naquele momento começou a minha relação de comprometimento com o futuro”. Aqui, Alline se formou em Educação Física na UFSM, e hoje trabalha como professora do Instituto Metodista Centenário/ Colégio Centenário e da FAMES, além de dar aulas de dança para os universitários da Instituição e do Centenário.

Por ter morado um bom tempo na capital do estado e conhecer bem sua cidade natal, Alline consegue fazer um bom parâmetro entre as cidades. “Conheço a fundo a agitação da Capital e a nostalgia da cidade do interior, por ser de Tupã, me atrevo a dizer que Santa Maria está entre as duas. Consegue ter a urbanidade de capital e a hospitalidade de uma cidade do interior, onde todos fazem questão de se ajudar”.

Segundo Alline, nestes 16 anos em que viveu aqui, a cidade evolui bastante. “É nítido o quanto a cidade vem se desenvolvendo em diversos aspectos. A economia e a cultura crescem junto com a cidade e a área da saúde chama muito a atenção pelo seu desenvolvimento. Isto é muito bom, porque traz perspectivas boas para quem mora e pretende ficar na cidade.” A professora se considera uma apaixonada pela cidade, “aqui já passei por muitos momentos felizes e espero que outros ainda virão”.