Fiz as contas. É até bem simples. 60 de 81 significa algo como 75% dos votos. Muito semelhante ao que aconteceu na Câmara dos Deputados, na semana passada. Um verdadeiro rolo compressor do governo, no Senado. Algo inimaginável aos tempos do “cara” – agora, por sua postura eleitoral no ano passado, “responsabilizado” pela acachapante maioria de Dilma Rousseff na dita “câmara alta”.
É verdade que esse número pode ser menor. Mas apenas ligeiramente, como se pode perceber na reportagem publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo. Quem assina o texto é Eduardo Bresciani. Confira:
“Governo deve aprovar mínimo no Senado com folga…
… Com raras dissidências na base aliada, o governo deverá aprovar nesta quarta-feira, 23, o valor de R$ 545 para o salário mínimo com ampla maioria. Dos 63 senadores aliados ao governo, apenas três devem ficar contra o Planalto e votar por um mínimo de R$ 560 ou R$ 600. A possibilidade de reajuste por decreto pode provocar mais resistências, mas mesmo assim o governo deve obter mais de 55 votos neste tema.
A vitória esmagadora do governo Dilma Rousseff poderá ser creditada em parte ao seu antecessor e padrinho Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2010, ele decidiu priorizar a eleição para o Senado sacrificando candidaturas do PT a governos estaduais. Lula, por diversas vezes, reclamou das dificuldades que teve na Casa, como a derrota na tentativa de prorrogar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em dezembro de 2007.
A base de Dilma no Senado, além de maior, deverá se mostrar mais fiel do que a de Lula. Na maior derrota do governo anterior, a base de Lula tinha 51 senadores e precisava de 49 votos para vencer aquela batalha. Seis aliados, porém…”
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