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Outro lado. Crítica ao “novo jeito de governar”, há dois meses no poder no Rio Grande do Sul

A agência Carta Maior é uma opção alternativa, e que dá espaço especialmente a análise, digamos, à esquerda dos assuntos nacionais. Acostumados que somos à mídia grandona, especialmente a gaúcha, nem sempre nos apercebemos dos detalhes, preferindo (é uma autocrítica, creia) nos ater às movimentações (que também são importantes) dos bastidores dos partidos e de outras instituições políticas e sociais.

 

Então, no meu caso sem fazer juízo de valor, é importante ter informações diversas daquela que a mídia institucional nos oferece. Por isso, sugiro a leitura do texto assinado por Marco Aurélio Weissheimer, em que ele trata do governo gaúcho, que assumiu em 1º de janeiro com a sua proposta (o novo jeito) de governar.

 

A reportagem ouve vários setores, empresariais inclusive, que se queixam das dificuldades por que passam a partir da assunção de Yeda Crusius à titularidade do Palácio Piratini. Confira, e tire a tua própria conclusão. A seguir:

 

“Choque de gestão tucano paralisa obras e serviços no RS

 

Governadora Yeda Crusius (PSDB) decidiu congelar investimentos, pagamentos de dívidas e repasses de recursos para os municípios. Efeitos começam a aparecer: alunos sem transporte escolar, falta de professores e funcionários em escolas, suspensão de obras emergenciais, estudantes com bolsas de pesquisa atrasadas.

 

O choque de gestão que está sendo implementado pelo governo Yeda Crusius (PSDB) começa a paralisar importantes obras e serviços públicos no Rio Grande do Sul. A decisão de congelar investimentos, pagamentos de dívidas e repasses de recursos para os municípios já está apresentando seus efeitos. Alunos sem transporte escolar, falta de professores e funcionários em escolas, suspensão de obras emergenciais em escolas, postos de saúde e penitenciárias, estudantes com bolsas de pesquisa atrasadas são alguns dos problemas.

Segundo o presidente do Sindicato da Construção Civil, Carlos Aita, 20 dos 300 canteiros de obras já estão parados e esse número deve crescer ainda mais. Cerca de 95% dessas obras, disse Aita, em entrevista à rádio Gaúcha, são construções emergenciais em escolas, postos de saúde e penitenciárias, como o presídio de Pelotas. As empresas dizem que precisam do dinheiro para pagamento de salários, impostos e encargos trabalhistas. Dois mil funcionários devem ser demitidos nos próximos dias. A dívida do Estado com as empresas chega a R$ 39 milhões.

Reinício do ano letivo com muitos problemas


O reinício do ano letivo está sendo marcado por uma série de problemas, dentro e fora das quase 3 mil escolas da rede estadual. Os prefeitos gaúchos reclamam o repasse de R$ 80 milhões por parte do Estado para garantir o funcionamento do transporte escolar no interior. O governo estadual está oferecendo R$ 33 milhões, o que é considerado insuficiente pelos prefeitos para manter o serviço funcionando. Cerca de 181 mil estudantes dependem do transporte escolar para poder estudar.

Na quarta-feira (28), foram deferidas três liminares determinando que o Estado forneça transporte escolar a alunos de ensino fundamental da rede pública estadual de nove municípios. Segundo as decisões judiciais, a medida deve ser cumprida a partir da intimação da Secretaria Estadual de Educação. O descumprimento acarretará pagamento de multa diária, que pode variar de R$ 10 a 12 mil.

A Justiça afirmou que, por imposição constitucional, o Estado tem o dever de providenciar o transporte a alunos de sua rede de ensino, uma vez que recebe verbas federais específicas para investir neste setor. Além do problema do transporte, as escolas estaduais também sofrem com a falta de professores e funcionários. A Secretaria de Educação garante que o problema será resolvido até o fim de março, com a contratação de professores em caráter temporário…
”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui.

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