Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. Greve dos caminhoneiros e suas consequências. Dia para um tema único no programa

Bisogno (D) e convidados: Elvandir Costa, Ernani Araújo, Walter Jobim Neto, Alfeu Bisaque Pereira e este editor (foto Gabriel Cervi Prado)

Afinal, a greve dos caminhoneiros tomou conta do país inteiro desde os últimos dias da semana passada e inclusive hoje – ainda que o governo federal fale (sem muita convicção, aparentemente) em desmobilização dos profissionais. E foi exatamente o movimento paredista e suas consequências (inclusive pedidos, aqui e acolá, de “intervenção militar” no país), especialmente o desabastecimento e outros desconfortos, o tema único do “Sala de Debate” desta segunda-feira, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1.

O programa, mais uma vez, contou com a mediação de Roberto Bisogno. Dele participaram, como convidados, além deste editor, também Elvandir José da Costa, Luiz Ernani Araújo, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque Pereira.

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6 Comentários

  1. Intervenção militar não vai ocorrer. Muitas pessoas irão pedir, mas não vão levar.
    Caso do Rio de Janeiro não está sendo bem compreendido, colocaram um ou dois generais no comando das polícias e dos presídios, não passa disto. Operações normais do dia a dia não são feitas pelas forças armadas, não é nada parecido com o que ocorreu na Copa, por exemplo.
    Também não adianta falar na ditadura militar, para quem não sofreu consequências mais sérias (a grande maioria, gostem ou não) é um ‘tempo melhor do que o atual’ (seja uma impressão real ou imaginária, não importa). Aí entra um agravante, a toda hora ocorrem problemas sérios e a toda hora chamam os militares. Enchente em Santa Catarina, seca no nordeste (carros pipa), violência no Rio, venezuelanos em Roraima, a lista é grande. Ou seja, não está funcionando ou existe uma emergência ‘chamem os milicos que resolve’.
    Volta-se à afirmação que a incompetência é mais custosa que a corrupção.
    As coisas têm que funcionar bem e com menos dinheiro. Ou entram nos eixos, ou no meio do caminho tinha um crise institucional e uma nova constituinte.

  2. O editor entende muito de ‘paspalhices’, só não leva muito jeito com a parte ‘intelectual’. ‘Ditadura democrática’ poderia ter sido uma provocação ou uma brincadeira. Se a moça cursa direito, não veria isto em direito constitucional e sim em teoria geral do Estado ou em ciência política.
    O busílis é que em vários países do mundo o Estado de Direito perdeu a capacidade de resolver os problemas da população e a situação descambou para um totalitarismo maquiado de democracia. Rússia, Turquia, Hungria, Polônia e a lista cresce. Venezuela já é considerado um ‘failed state’, mais de oitocentos mil refugiados na Colômbia e mais de duzentos mil no Peru.
    Discursos bonitos tecendo loas à democracia não resolvem, é o mesmo que dizer “eu sei que tu estás te afogando, continua bebendo água que um dia melhora”.

  3. ‘Pata lisa’ deve ser coisa da OAB, no exército chamavam (ou chamam) os oficiais sem curso de estado maior de ‘manga lisa”. Os possuidores portam na manga do uniforme um símbolo (uma espada cercada de uma coroa de louros) que a tropa chamava de ‘Kolynos’ (referência a uma embalagem antiga). Curso equivale (ou pode-se pedir equivalência) a mestrado/doutorado, muitos professores são civis, já não é como era nos tempos de antanho.

  4. ‘Desconfortos” porque não foi no lombo de todos que ardeu a paralização. Transplantes de órgãos foram afetados (ou seja, não aconteceram, inclusive com descarte de órgãos), cirurgias de doenças graves foram adiadas. Muitos autônomos que vivem como intermediários (setor hortifrutigranjeiros por exemplo) ficaram sem trabalhar e sem renda. Leite foi jogado fora. Frangos e porcos deixaram de ser abatidos (frigorífico Aurora e Brasil Foods já estavam mal das pernas). Muita gente estava pela unha por causa da crise, vão quebrar.
    Resumo da novela é que querem meter a mão na Petrobrás porque mimimi. Acho que devem fazer exatamente isto. A empresa quebra, colocam a culpa no imperialismo americano, no capital especulativo internacional, mas resolve o problema, não tem mais Petrossauro.

  5. Dilma, a humilde e capaz, pegou uma série de financiamentos chineses para colocar dinheiro na Petrobrás. Só que os chineses não quiseram pagamento em dólar, quiseram pagamento em petróleo. Temer também fez isto.
    Para ‘melhorar’ chineses compraram muitos campos de exploração (holandeses são minoritários; algumas pessoas não deveriam nem se dar o trabalho de emitir opinião, informações falsas ou chutadas não servem para nada).
    Exportações para a China aumentaram muito (petróleo do pré-sal é um pouco melhor do que o costumeiramente produzido no Brasil).

    https://oglobo.globo.com/economia/estatais-chinesas-avancam-sobre-pre-sal-brasileiro-ja-sao-socias-de-12-blocos-no-setor-de-petroleo-10558803

  6. Subsídio e preço mínimo são coisas de governo não de uma empresa. Principalmente de uma sociedade anônima (existe até lei para isto). Políticos falam na política de preços porque é o que diz o senso comum dos eleitores, é o que querem ouvir.
    Os males da Petrobrás começaram ainda no governo Molusco, ampliaram o capital da empresa (inclusive ofertando mais ações nos Estados Unidos) com dinheiro que surgiria no futuro (surgiu?).

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/09/100901_entenda_presal_fp_rc

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