Já se sabe onde se dará o corte de R$ 50 bilhões no orçamento federal, segundo disposição do governo. A presidente Dilma Rousseff, como anotei ontem aqui mesmo (vai mais abaixo e confira), descarta reduções de investimentos no Plano de Aceleração do Crescimento e nos programas habitacionais. Mas, e onde a tesoura vai pegar?
Os ministérios estão se adequando, é o que se informa – com especial dificuldade para Saúde e Educação, por razões políticas e constitucionais. A propósito, quem dá mais detalhes é o portal iG, que publica elucidativa reportagem assinada por Danilo Fariello. Acompanhe:
“Perfil dos cortes no Orçamento pode ser definido só após carnaval…
… A decisão final sobre onde cairá a tesoura do corte de R$ 50 bilhões definido pela equipe econômica do governo federal poderá sair só depois do carnaval. A percepção é de pessoas do governo que têm visto a dificuldade de certos ministérios em aceitar a redução de custeio no Orçamento deste ano.
Alguns ministros alegam que teriam de comprometer o abastecimento de energia elétrica de seus prédios ou de água mineral para seus funcionários. Exageros à parte, a dificuldade de inteirar os R$ 50 bilhões anunciados como corte dos ministérios em 2011 é bastante real.
Quando apresentado o corte pelos ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Miriam Belchior, do Planejamento, anunciou-se que as contenções atingiriam todos os ministérios e que exigiriam sacrifícios. Já são conhecidos alguns cortes, como o de R$ 4 bilhões da pasta da Defesa e de R$ 1,4 bilhão da Justiça. Mas, em ministérios como Saúde e Educação, as restrições constitucionais fazem a negociação ser mais complicada…”
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