ASSEMBLEIA. CPI dos Pardais só sai se PP assinar pedido. Hoje, isso é improvável

A coisa está assim: o proponente, Diógenes Baseggio, do PDT, manteve o requerimento. A base do governo, incluído o restante do PDT, PT, PSB e PC do B, decidiu não aderir – o argumento foi a instalação, anteontem, de uma força-tarefa, com a participação também de outros poderes, inclusive o Tribunal de Contas, para investigar tudo sobre o DAER. E a oposição, composta basicamente por PMDB e PSDB, assinou o pedido e quer.

Basicamente, esta é a situação, digamos, numérica, acerca da possível instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar denúncias sobre os “pardais”. Em torno dela, e da indefinição do PP, que virou o fiel da balança, é que se debate politicamente a questão, neste momento.

Quem faz um bom e correto relato acerca do que está acontecendo é o jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Felipe Prestes. Acompanhe:

 “Governistas recuam e não assinam CPI dos Pardais

Diante do anúncio do governo do estado ontem (terça, 29) da criação de força-tarefa para investigar o Daer, a base governista decidiu nesta quarta-feira (30) que não assinará o requerimento de criação da CPI dos Pardais. Na semana passada, quase todas as bancadas de situação manifestavam interesse em assinar o requerimento. O argumento agora é de que a força-tarefa torna desnecessária a realização da CPI.

Por outro lado, sete deputados do PMDB e todos os cinco do PSDB assinaram hoje (ontem) o requerimento. Do lado dos governistas, apenas o proponente da criação da comissão, Diógenes Baseggio (PDT), deve assinar o documento. Com Baseggio e as bancadas de PMDB, PSDB, DEM e PPS ainda faltariam duas assinaturas para se chegar às dezenove necessárias para a instauração da investigação. Seria preciso a adesão de governistas ou integrantes do PP, partido que se mostra avesso à CPI…”

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