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DECISÃO. Sem chance de greve nas universidades federais do País, UFSM incluída. Por ora, ao menos

Havia cerca de 70 sindicalistas presentes. A grande maioria se colocou contra a greve
Havia cerca de 70 sindicalistas presentes. A grande maioria se colocou contra a greve

Apesar do tom otimista imposto ao relatório da reunião (se quiser conferi-lo, clique AQUI) realizada no final de semana, de que participaram sindicalistas das instituições federais de ensino superior, o fato é que não há mobilização minima capaz de permitir a deflagração de uma greve. No caso santa-mariense, como você leu na semana passada, menos de 2% dos docentes compareceram à assembleia que trataria dessa possibilidade.

No encontro de avaliação da situação no País, convocado pelo Andes, o sindicato nacional dos docentes, das perto de 40 seções sindicais representadas, 26 se colocaram contra o indicativo de greve, com três abstenções e nove favoráveis. Os números falam sozinhos. Ainda assim, no relatório, consta que, “apesar do crescimento da mobilização, não está configurado quadro para deflagração da greve.”

Donde se conclui que haverá muito trabalho interno por parte dos sindicalistas, visando a possibilidade de paralisação. Ah, sobre o que aconteceu em Brasília, confira o material publicado o sítio da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, com informações (inclusive a foto) do Andes/SN. A seguir:

Setor das federais do Andes-SN rejeita indicativo de greve

Os representantes das seções sindicais do Setor das Ifes do ANDES-SN reunidos em Brasília no último fim de semana, dia 7, com base nas indicações das assembleias gerais realizadas em todo o país, decidiram por retirar o indicativo de greve em junho. Ao mesmo tempo a ideia é continuar insistindo na retomada de negociações com o Ministério da Educação (MEC), em torno da pauta de reivindicações protocolada no início do ano.

A reunião teve a participação de Suze Scalcon, vice-presidente da Sedufsm, que levou a posição dos docentes da UFSM, contrária ao indicativo de greve. Conforme a diretora da seção sindical, o indicativo para a realização de um movimento paredista em junho foi rejeitado por 26 votos contra 9 favoráveis. Houve ainda 3 abstenções, informa Suze.

A reunião e o resultado dela demonstraram a prática democrática deste Sindicato Nacional e expressaram a seriedade do movimento docente na construção da luta em defesa dos seus direitos”, comentou Marina Barbosa Pinto, 1ª secretária do ANDES-SN e da coordenação do Setor das Ifes…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. É engraçado que, apesar da reunião nacional ter referendado a decisão da UFSM, isso sequer é noticiado no site da SEDUFSM. Ao contrário, eles seguem apenas noticiando de novas adesões ao movimento.
    Nunca se noticiou que alguma IFES tenha rejeitado a greve e, como se vê, foram várias.
    A direção da SEDUFSM enxerga apenas o próprio umbigo e seus próprios interesses, os pondo acima da opinião dos docentes como classe.

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