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Congresso. Virado em crise perene, o Senado só decide irrelevâncias em 50 dias de “trabalho”

Faz exatos 50 dias que assumiu a presidência do Senado (e do Congresso), o maranhense eleito pelo Amapá, José Sarney (foto), do PMDB. Por razões as mais diversas, inclusive futricas e lamas lançadas de cá pra lá e vice-versa, o fato é que aquela Casa do parlamento simplesmente não faz nada de importante nesses quase dois meses.

 

Votar projetos? Nem pensar. Primeiro precisa resolver a incrível quantidade de diretores, quase 2,5 por senador. E sem falar noutros problemas que se tornam públicos a toda hora, transformando o Senado em uma crise permanente. Aliás, votar, mesmo, só irrelevâncias, do ponto de vista da sociedade.

 

Quem escreve sobre isso, e avança um pouco no que pretendem os senadores, é o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A foto é de Fábio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil. Acompanhe um trecho do texto, a seguir:

 

“Sob crise, Senado só aprovou um projeto em 50 dias

 

O Senado retornou das férias de final de ano no dia 2 de fevereiro. Nesta terça-feira, dia 24 de março, completa 50 dias de (in)atividade. Os senadores iniciam a sua oitava semana de “trabalho” do ano legisaltivo de 2009 ainda sob crise.

 

Uma encrenca que evoluiu do campo político – a disputa PMDB X PT – para a seara das mazelas administrativas – de horas extras indevidas ao excesso de diretorias. Rendidos a uma agenda que carcome as entranhas da Casa, os senadores chegam ao final de março ostentando uma marca vexatória: votaram uma mísera proposta.

 

Aprovou-se no último dia 11 um PLV (Projeto de Lei de Conversão) que nascera da medida provisória 445, uma das MPs anticrise baixadas por Lula. E ficou nisso. Nenhuma outra proposta foi discutida ou votada. A inatividade do plenário só foi atenuada pela chancela dada a embaixadores e autoridades.

 

Os senadores aprovaram um lote de dez indicações feitas por Lula: seis diplomatas nomeados para embaixadas e quatro pessoas acomodadas em agências reguladoras…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, também, outras notas e artigos publicados pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo.

 

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