OBSERVATÓRIO. Após a eleição, confira o tamanho dos partidos. E quem vencerá a eleição do Grêmio?

Luneta

Depois de Cezar Schirmer, o prefeito reeleito, não há ninguém, mas ninguém meeeesmo, mais vitorioso que o pedetista Marcelo Bisogno.

Este pode, e com certeza já projeta isso, sonhar com algo maior na carreira política. Afinal, é o único que pode encher o peito e dizer que teria obtido sua eleição, independente do partido.

Desenhando: se Bisogno fosse sigla, levaria uma cadeira só com seus votos. Os 8.713 que conquistou são mais de 1.700 além do quociente eleitoral – 7.012 votos.

Partidos grandes, e relevantes, a depender dos votos, são apenas cinco em Santa Maria, computados os números do pleito para Câmara, domingo passado.

São, pela ordem decrescente dos votos: PMDB (29.604), PT (27.837), PP (21.768), PSDB (16.622) e PDT (14.439). Ainda assim, os dois últimos têm caminho a percorrer.

Outras quatro agremiações podem ser consideradas médias, mas coadjuvantes no processo político local: PTB (7.921 votos), DEM (6.649), PPL (4.913) e PSD (4.473).

Os demais, com todo o respeito, se dividem em pequenos (PSB, PR, PSOL, PTC, PSTU E PRB) ou nanicos (PC do B, PPS, PSC, PV e PRP).

Ah, e têm também os virtualmente inexistentes. A menos que alguém acredite em “partidos” que tenham obtido 23 votos (PCB), 15 (PHS), 14 (PSL) ou quatro (PSDC).

É provável que alguns sonhos tenham sido, no mínimo, prejudicados pelo resultado das urnas dominicais. Mas raros foram explicitados publicamente.

Um, porém, ficou bastante claro: a vereadora (reeleita) Maria de Lourdes Castro, ouvida por Vicente Bisogno, disse estar feliz, mas insatisfeita: “esperava 5 mil votos”, disse. Pooois é.

Uma de política esportiva: fazendo pesquisa informal com gremistas santa-marienses que têm direito a voto, o colunista chegou a uma conclusão.

Observatório ousa afirmar que Paulo Odone, atual presidente, terá pelo menos 70% dos cerca de 400 votos de sócios do Grêmio em Santa Maria, na eleição do próximo dia 21.

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