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EDUCAÇÃO. Líderes sindicais papeiam com estudantes e mostram sua visão da MP 520

Na audiência pública da Câmara, semana passada, Franciele Batistella (Enfermagem/UFSM) usou até cédula de R$ 50 para expor sua idéia da privatização

Segue a mobilização das entidades sindicais dos trabalhadores da Universidade, contra a Medida Provisória 520 – que cria a empresa gestora dos hospitais universitários. Ontem, dirigentes da Seção Sindical dos Docentes e da Associação dos Servidores da UFSM papearam com alunos da instituição, dos cursos de Medicina e Enfermagem.

Para saber o que foi dito no encontro, realizado na sede da Sedufsm, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da entidade. O texto e a foto são do jornalista Fritz R. Nunes. A seguir:

 “Sindicatos e estudantes na defesa dos HUs

O presidente da SEDUFSM, Rondon de Castro, e a integrante da coordenação geral do sindicato dos servidores (ASSUFSM), Loiva Chansis, se reuniram no final da tarde desta segunda, 21, com estudantes vinculados ao Diretório Acadêmico da Medicina (DASEF), ao Diretório Acadêmico da Enfermagem (DAENF), ambos da UFSM. O encontro, na sede do sindicato docente, teve por objetivo detalhar questões referentes à Medida Provisória (MP) 520 e as ações que vêm sendo empreendidas para barrar essa iniciativa governamental, tomada pelo presidente Lula, em 31 de dezembro de 2010.

Para Rondon de Castro, a tentativa do governo, mais que buscar solucionar a questão dos terceirizados nos Hospitais Universitários (HUs), no último dia do prazo previsto pelo Tribunal de Contas da União (TCU), era de aproveitar os meses de janeiro e fevereiro, em que a maioria do pessoal da universidade está de férias, para tentar passar a MP sem fazer alarde. O presidente da SEDUFSM ressaltou ainda que os pareceres jurídicos apresentados, tanto pelo ANDES-SN, como pela Fasubra Sindical, demonstram que o teor da medida é “inconstitucional”, pois fere a legislação em pontos essenciais como a preservação da autonomia universitária e a realização de concurso público através do Regime Jurídico Único (RJU).

Loiva Chansis destacou que a Fasubra estuda o encaminhamento de uma medida judicial para tentar derrubar os efeitos da MP 520. Ela também lamentou a postura pouco incisiva dos gestores da universidade, que, se por um lado, dizem defender princípios como o da autonomia e que o atendimento no HUSM continue sendo 100% gratuito (SUS), por outro manifestam a…”

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3 Comentários

  1. ACABO DE VETAR um comentário a esta nota. Era alguém usando uma pessoa morta para criticar uma viva. Baixo nível. Indigno do autor, que imagino tenha mais talento do que o demostrou. Tentei contato por e-mail. Voltou. Quer dizer: para fazer o que fez, se escondeu. Olha, gente, alguma coisa pode passar: mas não se eu notar.

  2. Foi bem mais que uma simples conversa: esses estudantes, em especial, já tem uma consciência social formada, sabem o mundo que querem melhorar. A discussão sobre a malfadada e inconstitucional MP 520 (somente uma lei ordinária, proposta pelo legislativo, pode criar uma empresa,como essa SOCIEDADE ANÔNIMA) intensifica as atividades pela revogação da medida provisória.

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