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Não custa lembrar. De um tempo em que se acreditava que a reforma política era querida

Confira a seguir parte da nota que publiquei bem no início da madrugada de 13 de dezembro de 2006, uma quarta-feira:

“Voto distrital. A idéia é excelente, porém muito dificilmente será aprovada pelo Congresso

Não sei se já escrevi, mas com certeza já falei: sou favorável ao sistema distrital misto. Ou proporcional misto, se preferir. Como isso funciona? Simples, metade dos parlamentares será eleita como é hoje, pelo voto proporcional. E a outra metade seria eleita pelos distritos.

Há outras (aliás há muitas outras) idéias, como por exemplo eleger metade dos deputados distritais e o restante por partidos, através de listas fechadas. Prefiro, porém, o voto proporcional, para 50% dos deputados, como uma espécie de transição, que contentaria as comunidades – que poderiam cobrar mais fortemente do seu deputado – e os partidos, que teriam condições de oferecer seus melhores e mais competitivos quadros para o pleito proporcional.

É o que defendo, acreditando que poderíamos ter, de um lado, a representação direta, fortalecendo as comunidades e os candidatos por ela eleitos. E, de outro, o partido também se robusteceria, praticamente casando uma eleição (e um eleitor) com a outra.

No entanto, muito dificilmente quaisquer da possibilidades passarão pelo crivo dos parlamentares, pois exigiriam mudança constitucional. Isto é, para qualquer alteração haveria necessidade
…”

 

Para ler a íntegra da nota, acesse aqui.

 

PASSADOS EXATAMENTE 18 MESES, é possível dizer que hoje, ao contrário da época em que a nota foi publicada, ninguém mais convence com as palavras de apoio à reforma política – que poderia incluir, por exemplo, alguma forma de voto distrital. Passado esse tempo todo, afora os raros bem-intencionados, se nota facilmente o fingimento. É tudo conversa mole. Na verdade, se contam nos dedos de uma só mão aqueles que querem, meeeeesmo, reformar alguma coisa.

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