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MÍDIA GUERREIRA. E, de repente, Kadafi não caiu. E todos ficam tastaveando

Incrivelmente, a principal notícia da “insurreição” líbia, no que toca aos brasileiros, foi a prisão (e a LIBERTAÇÃO, hoje) do jornalista gaúcho, que atua n’O Estado de São Paulo, Andrei Neto. A queda em poucos dias, do ditador Kadafi, como acontecera com Mubarek, no Egito, não se deu. E a mídia, não apenas brasileira aliás, está tastaveando.

A Líbia, e seu tirano, tem peculiaridades não perfeitamente percebidas, ao que parece. E que guardam bastante diferença em relação ao outros conturbados países da região. Uma análise bastante interessante do que está fazendo a mídia nativa em relação ao que acontece por lá é feita pelo decano da crítica midiática – e com uma grande história a legitimá-lo, por mais que nem sempre se possa concordar com ele. Me refiro a Alberto Dines, inspirador de muitos jornais e jornalistas, professor e editor do prestigiadíssimo Observatório da Imprensa. Confira, a seguir, trecho de instigante artigo que ele publica no sítio do OI:

NOTÍCIAS DA LIBIA – Sem novidades do front

…A Líbia não é um Estado como o Egito ou mesmo a Tunísia. Apesar do alto IDH é administrada de forma paternalista, como tribo. Não tem instituições sólidas, nunca teve. Não dispõe de uma elite militar porque há mais de quatro décadas só teve um comandante das forças armadas – Kadafi. Os próprios italianos, primeiros colonizadores modernos, só conseguiram se organizar num Estado em 1861, para 150 anos depois produzir uma aberração chamada Silvio Berlusconi.

Neste cenário fragmentado, impreciso, torna-se ainda mais difícil acompanhar uma guerra de guerrilhas, sem frentes definidas, volátil, movediça. Mais fácil foi cobrir a dramática fuga dos mais de 100 mil estrangeiros quando deixaram o país.

A campanha bélica está sendo reportada de forma dispersiva, aleatória, porque os rebeldes ainda não conseguiram aquele mínimo de organização para abastecer a legião de jornalistas que acorreram de todas as partes do mundo e precisam satisfazer o público sedento de façanhas militares.

A munição mais usada são as informações e contra-informações. Neste quesito o clã Kadafi leva alguma vantagem, embora perca de goleada no front político. Mas não há charme nem romantismo em cobrir a ONU ou a União Européia, para isto bastam os correspondentes e agências…”

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