Coluna Observatório. Operações Rodin e Xadrez. E o PDT
A Operação Rodin, que aponta para a existência de um esquema que significou R$ 40 milhões de prejuízo para os cofres públicos, a partir de uma fraude que envolveria o Detran e a Fatec, deixou troncha uma parte importante do PDT de Santa Maria. Entre os 13 detidos, cidadãos ligados histórica e organicamente ao partido. E que, no último pleito, se alinharam à oposição interna da sigla, representada por Duda Barin Facin – que nada tem a ver com o enrosco policial.
A Operação Xadrez, que apura a formação de quadrilha para exploração de jogos ilegais, contrabando e sonegação fiscal, entre outros crimes, ainda sem números divulgados, atingiu diretamente o outro lado do jogo interno do partido fundado pelo falecido Dr Leonel. Mais exatamente, o principal nome da sigla, o presidente Juici Passini, reeleito em 20 de outubro.
O fato é que não há culpas provadas. Nem num, nem noutro caso. Isso depende, antes, do inquérito (em andamento), depois do processo e, afinal, de um julgamento – quando acontecer – pelo Judiciário. Isso demanda um tempo hoje impossível de mensurar.
As horas e os dias políticos, porém, seguem outro relógio. E este, não há dúvida, abateu, ainda não se sabe em que medida, o PDT de Santa Maria. Que precisará reagir, se quiser se manter com o mesmo cacife de até uma semana atrás.
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