O que o PMDB está fazendo para evitar a derrocada eleitoral
Alguém acredita que o PMDB de Santa Maria tenha vocação para o suicídio? Pelo menos aqui essa tese não tem livre curso. Ao contrário, os líderes peemedebistas podem brigar entre si aliás, não apenas podem, como brigam, e muito -, mas querem que o partido tenha o melhor presente possível e um futuro venturoso. E, de preferência, carregado de aceitação popular.
Se matar-se não está entre as prioridades peemedebistas, porque seus principais nomes insistem na autoflagelação? Já se perde na memória a última vez que o partido elegeu um deputado estadual. Aliás, trata-se da maior figura política da agremiação, Cezar Schirmer, apenas para recordar.
Diante da obviedade, a falta de vontade de cravar uma faca ponteaguda no próprio peito, como o PMDB admite que surjam pelo menos cinco candidatos à Assembléia Legislativa, todos disputando um número de votos que, por maior que seja, será insuficiente para eleger qualquer deles? Como?
Abrir parênteses: para os desavisados, os possíveis pretendentes a uma cadeira na AL são Tubias Calil, Cláudio Rosa, Luiz Celso Giacomini,, Caio Jordão e Sergio Severo. Tirante o primeiro, que deve garantir a indicação oficial por Santa Maria, os demais têm sobras de municípios que poderão oferecer seus nomes à Convenção Estadual. Ou, no caso de Rosa, ser sugerido pelo próprio Diretório Estadual. Fechar parênteses Diante dessa evidência, o que estão fazendo os peemedebistas para evitar a derrocada iminente? Há quem aposta nisso mesmo, na derrota, acreditando que somente dessa firna seria possível fazer com que o partido se renovasse, efetivamente. Mas se trata de posição isolada e, sobretudo, insensata afinal, qual a graça de participar de um partido em que há os que torcem contra?
Pois é. Este site ainda está apurando alguns dados, mas os que obtiver estarão disponíveis na coluna Observatório, que será publicada sábado, no jornal A Razão e cuja versão original, sem qualquer ajuste técnico ou de estilo, será postada nesta página na manhã de sábado.
Mas, acredite, há quem esteja se mexendo, e muito, para evitar o inevitável, a ruína eleitoal.
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