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POLÍTICA. Tucano pede o boné, deixa ministério das Cidades e abre espaço para reforma exigida de Temer

Ministro das Cidades pede demissão do cargo. Bruno Araújo enviou carta a Temer pedindo sua exoneração na tarde desta segunda

No portal do CORREIO DO POVO, com foto de VALTER CAMPANATO (Agência Brasil)

Um pouco antes de participar de cerimônia simbólica de entrega de cartão reforma no Planalto, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, teve uma conversa com o presidente Michel Temer e pediu a exoneração do cargo. Na carta entregue ao presidente, Bruno Araújo diz “não há mais apoio” para que ele siga no comando da Pasta e fala indiretamente da crise vivida no PSDB. “Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa”, escreveu.

A Pasta está sendo cobiçada por aliados da base insatisfeitos com o espaço no governo e que pedem a mudança administrativa em troca de aprovar projetos de interesse do governo como a reforma da previdência.

“Tenho a convicção, Sr. Presidente, que a serenidade da história vai reconhecer no seu Governo resultados profundamente positivos para a sociedade brasileira. Receba minha exoneração e meus agradecimentos”, completa o deputado pernambucano que estava licenciado.

Bruno diz que, em maio do ano passado, aceitou o convite “para ajudar o País no processo de transição que permitisse, nas palavras do ex-presidente Fernando Henrique, ‘repor em marcha o governo federal’ e preparar o País para o seu próximo líder a ser eleito daqui a alguns meses”.

Bruno Araújo, que discursou no evento no Planalto, afirmou que sob seu comando o Ministério das Cidades avançou em governança. “Recuperamos o Minha Casa, Minha Vida e a credibilidade nos compromissos financeiros. Implantamos duas ações que vão deixar marcas relevantes no desenvolvimento social do País: o Cartão Reforma e a Nova Legislação de Regularização Fundiária”, escreveu. “Preciso agradecer o apoio de toda nossa competente equipe nessas realizações, e de modo especial a sua confiança, que de trato sempre fidalgo e republicano, permanentemente nos deu autonomia em busca da melhor entrega possível a população brasileira”, completa.

O agora ex-ministro afirmou que há ainda muito o que se fazer. “O País responde rapidamente ao comando da boa gestão, testemunhei isso. É hora das prioridades serem mais da sociedade e menos das corporações. É fundamental coragem de todos para os enfrentamentos que protejam as necessidades dos que não conseguem faltar ao trabalho para vir a Brasília clamar por melhores serviços públicos.”

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