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Coluna Observatório. “Se o PSDB não se cuidar, pode ser tarde para o traumatologista”

O eleitor votou nesta

dupla? Ou na sigla que

ambos representavam?

 

No pleito de 2006, quando todos concorreram, isto é, no 1º turno, Yeda Crusius, do PSDB, fez 58.601 votos – 37,47% do total dos válidos – em Santa Maria. E chegou em primeiro lugar entre os candidatos ao Palácio Piratini.

 

Para deputado federal, na mesma eleição, o vereador Jorge Pozzobon conquistou 29.490 votos. O que significou, além de ser o campeão entre os concorrentes do município, 18,85% do total.

As perguntas são: os 58.601 cidadãos que saíram de casa naquele dia para dizer Sim a Yeda votaram nela ou no PSDB? E os 29.490 que sufragaram Pozzobom, ao acordar disseram “hoje vou votar no Pozzobom, o vereador bom”, ou “vou eleger o candidato do meu partido, o PSDB?

 

Talvez na resposta a essas perguntas esteja a gênese do que está acontecendo no partido dos tucanos em Santa Maria. É provável – é só uma tese, nada além disso – que a avaliação corrente entre os militantes esteja subestimando a importância do partido, como ente captador de votos. Isto é: bastaria, simplificadamente falando, ter um nome forte (como Yeda e Pozzobom, no caso específico), que o partido (e os candidatos) se beneficiaria por inércia. Ou voluntariamente. Ou automaticamente.

 

A impressão, observando os movimentos dos tucanos, especialmente Pozzobom, mas também Álvaro Rochedo, o presidente da sigla na cidade, é que os tucanos estão agindo como se assim entendessem. Se estiveram corretos, e os fatos recentes, de nomeações de cargos de confiança não apontam nessa direção, ok. Do contrário, a queda pode ser estrepitosa. Com escoriações e fraturas políticas que traumatologista algum será capaz de consertar em tempo. Inclusive porque a eleição de 2008 já será passado.

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