São Paulo não pode parar – por Carlos Costabeber
Conheci São Paulo em 1962, numa excursão da então Faculdade de Economia (administrada pelos Irmãos Maristas), acompanhando meu pai Cirilo, professor daquela Instituição.
Depois lá morei por dois anos (1971/72), fazendo o Mestrado na Fundação Getúlio Vargas, como professor da UFSM.
E foi nesse período que passei a gostar tanto daquela cidade. Com meu Fuscão amarelo-manga novinho, conheci todos os cantos da Capital Paulista, sempre curtindo rock-and-roll pela Rádio Jovem Pan.
Bons tempos aqueles!!!
Depois, como dirigente da ABRADIF (Associação Brasileira dos Distribuidores Ford), passei a trabalhar direto em São Paulo. No período em que exerci a Presidência da Entidade, viajava para lá a cada duas semanas.
Assim, já faz 25 anos ininterruptos que mantenho essa relação profissional com a minha Associação, e com a cidade de São Paulo.
Mas por que resolvi escrever sobre a cidade ?
É que na semana passada estive por lá mais uma vez, e fiquei comparando a São Paulo em que vivi na década de 70, e a grande metrópole dos dias de hoje.
Tudo mudou! Para a maioria das coisas, mudou para pior; para outras, melhorou.
Claro que o trânsito se tornou caótico, a ponto de ser impossível agendar qualquer compromisso, na certeza de se chegar no horário.
E a segurança, então, nem se fala!
Mas o que me chamou a atenção mais uma vez, é a presença de tantos estrangeiros. Parece que o mundo inteiro está vindo para São Paulo.
Só que, ao contrário das demais capitais do mundo, São Paulo atrai muito mais estrangeiros que vêm a trabalho, do que a passeio. Essa é a grande diferença ! Tudo lá é “business”! Aonde você esteja, as pessoas estão conversando sobre negócios, negócios e negócios.
Por isso, incentivo os jovens com talento, e que buscam uma grande oportunidade, que procurem trabalhar em SP. Lá estão concentradas as melhores oportunidades; lá está a melhor vitrine para um bom profissional.
Em razão de tudo isso, e apesar dos grandes problemas que a cidade enfrenta, considero-me como um verdadeiro paulistano.
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