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TRABALHO. Começa mobilização de docentes federais em busca de reajuste salarial

O que querem os servidores federais, especialmente os docentes, que começam a tratar de reajuste salarial, entre outras reivindicações? O certo é que começa a campanha, inclusive em Santa Maria, como conta a assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto é de Fritz R. Nunes. A seguir:

Atividade na SEDUFSM marca campanha salarial 2011

A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (SEDUFSM) realiza atividade na sede da entidade nesta quinta, 28, às 17h30min, que marcará a deflagração oficial da campanha salarial 2011. A direção do sindicato também aproveita a oportunidade para entregar cópia do plano de carreira do ANDES-SN ao reitor da UFSM e a diretores de centro, especialmente convidados para o evento.

O dia 28 de abril será marcado, em todo o país, por atividades promovidas pelos servidores públicos. Aqui no Rio Grande do Sul, a manifestação ocorrerá em Porto Alegre, a partir das 13h30min, no Largo Glênio Peres, com previsão de caminhada até o Palácio Piratini. A atividades está sendo intitulada de “Dia de Luta contra a retirada de direitos e pelo dia dos trabalhadores”. A nota assinada pela Conlutas, Intersindical, CPERS, CUT Vale dos Sinos, SINTECT-RS, ANEL e UEE Livre/RS, destaca que a mobilização tem os seguintes eixos:

– contra a reforma da previdência; pela defesa do serviço público, contra a privatização e a terceirização; contra a alta do preço dos alimentos; e ainda pelo apoio à luta árabe, contra a intervenção imperialista; contra a discriminação racial, machista e homofóbica; contra a exploração que gera acidentes de trabalho, entre outras bandeiras de mobilização.”

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11 Comentários

  1. Penso, logo existo :@Jaci Borreau Eu insisto. Não tenho procuração para defender sindicatos ou sindicalistas, mas acredito que o sr. deveria se dirigir ao reitor da UFSM, questioná-lo sobre inúmeras “verdades” destiladas pelo senhor a respeito da UFSM. Será mesmo que lá ninguém trabalha, todo mundo se corrompe, que só tem projetos ruins?Se isso é verdade por que será que a cada ano aumenta o número de estudantes que desejam ingressar na instituição? Por que ela é ruim?Me perdoe amigo, mas acho que o senhor joga muitas penas para o ar; o problema é juntá-las depois. Me parece que tem uma certa mágoa com a instituição. Contudo acho que não deves misturar questões pessoais com questões reais a fim de não seres injusto.E no mais, sindicato existe para defender a corporação a que representa. Não há nada de errado nisso.

    Ninguem disse que não existam professores bons, o que eu desejo é separar o joio do trigo. O sindicato poderia ser uma das mãos e olhos nesta separação, mas se prefere se limitar a defesa do corporativismo que fique lançando balões nos céus de Santa Maria, ja que citas lançamento de penas… quiça seja mais fácil recolher penas que balões.
    Alguma “pena” que lancei o sr. nunca ouviu? Escrevo o que escutei.

  2. Boa noite.
    Oque ocorre na Universidade é o seguinte, o Chefe de hoje será o subordinado logo ali, dai a cumplicidade impera. Te alívio hoje para me alviar amanhã. Certa feita o Prof. Ervandil chamou isso de acordo de cafageste. Oque precisa no serviço Público é uma carreira de Chefe dai o buraco seria mais em baixo. Segundo os doutos soh no Parlamentarismo aconteceria a profissionalização do Serviço Público. Esse é um dos grandes defeito do Presidencialismo, com nomeações de amigos e correligionários para exercerem os Cargos de Chefia. Procede oque diz alguem mais abaixo que certos projetos de Extenção servem para um “plus” a mais para alguns docentes (para os servidores quando sobra alguma coisa são migalhas). Falam, e se dizem contra a privatização da Universidade, mas na verdade ela está privatizada por dentro a muitos anos. Soh para simplificar, UM OVO que uma galinha “bota” no Campus, deixa apenas um mísera paracela para a UFSM, o resto ninguem sabe ninguem viu. Poderia se dizer a grosso modo que lá o lucro é privado, e as depesas são Pública. Realmente é preciso passar a Universidade a limpo. Dizem que tudo isso é legal, mas cadê a moralidade, umas das premissas do Serviço Público.

  3. @Jaci Borreau
    Eu insisto. Não tenho procuração para defender sindicatos ou sindicalistas, mas acredito que o sr. deveria se dirigir ao reitor da UFSM, questioná-lo sobre inúmeras “verdades” destiladas pelo senhor a respeito da UFSM. Será mesmo que lá ninguém trabalha, todo mundo se corrompe, que só tem projetos ruins?
    Se isso é verdade por que será que a cada ano aumenta o número de estudantes que desejam ingressar na instituição? Por que ela é ruim?
    Me perdoe amigo, mas acho que o senhor joga muitas penas para o ar; o problema é juntá-las depois. Me parece que tem uma certa mágoa com a instituição. Contudo acho que não deves misturar questões pessoais com questões reais a fim de não seres injusto.
    E no mais, sindicato existe para defender a corporação a que representa. Não há nada de errado nisso.

  4. Penso, logo existo :
    @Jaci Borreau
    Para saber sobre o número de exonerados na UFSM nos últimos anos, talvez fosse melhor se reportar ao setor de recursos humanos da instituição. Os dados são públicos não é verdade?
    Sobre a questão do tema Fatec/Detran, talvez o reitor da instituição devesse responder sobre inquéritos administrativos. Quanto ao processo em si, a imprensa tem noticiado. Está correndo na justiça federal. Ninguém pode ser demitido até que seja provada a sua culpabilidade. Não estamos mais no regime de arbítrio. Enquanto as pessoas envolvidas não forem condenadas, com trânsito final da sentenção, não poderão ser condenados arbitrariamente.

    Comento, logo existo. Certas perguntas são retóricas, pois ninguem quer saber o número exato. O sindicato poderia e deveria defender seus bons associados e profissionais, ajudando a sociedade e mostrando os profissionais ruins. Encaminha o papel para as “chefias” que nada mais s4ao que colegas eleitos para defender interesses dos grupos. Ficando tudo no mesmo lugar.
    O sindicato acabe então defendendo bons e ruins, sendo nivelado muitas vezes por baixo. Ao invés de soltar balão, feito o Tubias, poderia discutir a visão “distorcida” que parte da sociedade tem, como por exemplo das colocações prestadas em parcos comentários.
    O SEDUFSM discutindo os bons e maus professores, prestaria um serviço para seus sócios e para sociedade, que poderia dismistificar certas impressões, conseguindo apoio da comunidade.
    Perguntem na rua a visão do povo sobre os docentes:
    ganham bem e reclamam
    ganham bem e ainda tem tempo de ganhar por fora
    ganham bem e usam estrutura da UFSM para ganhar mais, competindo de maneira desleal com quem paga água, luz e condomínio
    ganham bem e não dão aulas

    Quantos projetos de extensão são travestidos para ganhar um por fora?

    Fica a proposta. Enquanto alguem não explicar claramente, ficarao dúvidas, e dúvidas sao um caldo de cultivo fértil para boatos.

  5. Temos que deixar bem claro, não existe caixa-preta, ou coisa do gênero. O que existe são irregularidades que contrariam normas necessárias para o exercício profissional no serviço público. E estas, me parecem, estão sendo detectadas, avaliadas e, até, punidas. O que não se pode concluir, no entanto, é que a existência dessas irregularidades tire a validade de um regime que preserva o bem público. O sistema de dedicação exclusiva (dentro do regime jurídico único) é voltado a garantir o trabalho de pesquisa, ensino e extensão, sem que ocorra choque de interesse (o pessoal contra o público). Se existem professores que não cumprem suas funções, estes devem responder por isso diante de suas chefias que, caso estejam fazendo “vista grossa”, podem (e devem) responder por isso.
    O movimento sindical defende o RJU e o sistema de Dedicação Exclusiva como forma moralizadora e garantia para a sociedade. Não é papel das entidades detectarem as irregularidades, uma vez que existem dentro da universidade órgãos de inquérito, comissões etc para fazerem isso. O sindicato, por seu lado, tem o dever de garantir que os direitos do sindicalizados não sejam desrespeitados, que possam ser ouvidos e defendidos.
    Mais que tudo isso, o sindicato defende e enaltece o bom profissional, a maioria absoluta de professores de nossa UFSM (das IFES espalhadas por esse Brasil), aquela que pesquisa, ensina, tem projetos extensionistas e são cumpridoras de seus deveres não só para as decisões (nem sempre corretas) do governo de plantão, mas em benefício da sociedade em geral. Para esses, o sistema de Dedicação Exclusiva não é um mero benefício, mas um direito.

  6. @Jaci Borreau
    Para saber sobre o número de exonerados na UFSM nos últimos anos, talvez fosse melhor se reportar ao setor de recursos humanos da instituição. Os dados são públicos não é verdade?
    Sobre a questão do tema Fatec/Detran, talvez o reitor da instituição devesse responder sobre inquéritos administrativos. Quanto ao processo em si, a imprensa tem noticiado. Está correndo na justiça federal. Ninguém pode ser demitido até que seja provada a sua culpabilidade. Não estamos mais no regime de arbítrio. Enquanto as pessoas envolvidas não forem condenadas, com trânsito final da sentenção, não poderão ser condenados arbitrariamente.

  7. Rondon de Castro :A opção à dedicação exclusiva é feita pelo próprio docente (que pode também abdicar desse direito) no momento da sua contratação, através do Regime Jurídico Único (sistema de contratação do serviço público). Ao aderir ao sistema, o docente aceita a responsabilidade de arcar com atividades exclusivas voltadas ao atendimento das necessidades do cargo que irá ocupar. Isso significa assumir, dentro da carga horária de 40 horas semanais, não só aulas, como projetos de pesquisa, atividades de extensão, orientações, encargos administrativos, comissões etc, não podendo exercer – ou manter – atividades remuneradas permanentes fora da instituição.O sistema é voltado justamente para a preservação do bem público, já que a universidade pública trabalha em cima do tripé do ensino, pesquisa e extensão. A dedicação exclusiva visa garantir que os resultados do regime de trabalho a pesquisas (por exemplo) seja voltado ao uso e interesse da sociedade. Dessa forma, qualquer atividade, que configure vínculo empregatício externo, é vetado, irregular. Agora, existem atividades externas (lembro, sem vinculação empregatícia, em projetos de extensão e até atividades docentes externas são regulamentadas) permitidas, como palestras, aulas não seriadas, cursos etc) que são – inclusive – incentivadas, por configurar a disponibilização de conhecimentos, divulgação de pesquisa etc.Atualmente, existe um severo controle das atividades, através do cruzamento de informações entre os órgãos de controle do governo federal, que inibem e reprimem essa prática. Portanto, é um equívoco dizer que a “maioria” tem atividades permanentes fora da universidade. Um erro. Existe ainda uma legislação específica sobre o não cumprimento e/ou negligência de docentes no cumprimento de suas funções, podendo – inclusive – ser exonerado do cargo (e casos assim são mais comuns do que se imagina). Se existem supostos casos de não cumprimento de responsabilidades funcionais (e, por extensão, quebra da dedicação exclusiva), deve-se – ainda – à decisão do próprio departamento em que o docente está lotado, ou ainda, pelo não cumprimento de funções da sua chefia, que pode ser responsabilizada por isso). Existem ainda a opção do docente a não ter oficialmente dedicação exclusiva (mais comuns entre as carreiras em que se destacam as atividades autônomas) e poderem, por exemplo, manter consultórios médicos, odontológicos, escritórios de contabilidade, advocacia etc.Quanto ao “ganhar bem”, isso não corresponde à realidade: a média de rendimentos de um docente em universidade pública federal é abaixo da média do serviço público em geral. As carreiras mais “rentáveis” no SPF são as ligadas à Justiça e órgãos policiais.

    Seria legal e ético o SEDUFSM fazer um questionário para seus associados:
    1) Prezado companheior DE, voces recebe atividade remunerada fora o saláriode porfessor da UFSM?
    2) No seu contracheque está impresso PROFESSOR, quantas horas das 40 voces dedica a alunos da graduação?

    O SEDUFSM pode estar defendendo interesses de pessoas que ao invés de estar com alunos, com seus pares, prestando extensão, fazendo pesquisa,… podem estar exercento consultorias de engenharia, atendendo em consultórios, dando aulas em privadas…
    O SEDUFSM seria simpático a comunidade, que paga impostos, se “cortasse na carne”, defendendo seus pares parceiros.. os que enfrentam o desafio nobre de educar, alunos de graduação…
    Tem professor da UFSM que se acha no direito de só dar aula na pós, deixando nós alunos a margens de docência orientada, substitutos,… fazendo pesquisas remuneradas por bolsas da FATEC, FUNDAE…

    O SEDUFSM teria coragem de enfrentar e moralizar a classe dos verdadeiros porfessores?

    Quanto a exoneração ser comum: pós escandalo da FATEC, onde se viu uso de espaços e pessoas da UFSM para benefícios p´rosprios< quantos foram exonerados?
    Quantos foram exonerados na UFSM nos ultimos 5, 10 anos?

  8. A opção à dedicação exclusiva é feita pelo próprio docente (que pode também abdicar desse direito) no momento da sua contratação, através do Regime Jurídico Único (sistema de contratação do serviço público). Ao aderir ao sistema, o docente aceita a responsabilidade de arcar com atividades exclusivas voltadas ao atendimento das necessidades do cargo que irá ocupar. Isso significa assumir, dentro da carga horária de 40 horas semanais, não só aulas, como projetos de pesquisa, atividades de extensão, orientações, encargos administrativos, comissões etc, não podendo exercer – ou manter – atividades remuneradas permanentes fora da instituição.
    O sistema é voltado justamente para a preservação do bem público, já que a universidade pública trabalha em cima do tripé do ensino, pesquisa e extensão. A dedicação exclusiva visa garantir que os resultados do regime de trabalho a pesquisas (por exemplo) seja voltado ao uso e interesse da sociedade. Dessa forma, qualquer atividade, que configure vínculo empregatício externo, é vetado, irregular. Agora, existem atividades externas (lembro, sem vinculação empregatícia, em projetos de extensão e até atividades docentes externas são regulamentadas) permitidas, como palestras, aulas não seriadas, cursos etc) que são – inclusive – incentivadas, por configurar a disponibilização de conhecimentos, divulgação de pesquisa etc.
    Atualmente, existe um severo controle das atividades, através do cruzamento de informações entre os órgãos de controle do governo federal, que inibem e reprimem essa prática. Portanto, é um equívoco dizer que a “maioria” tem atividades permanentes fora da universidade. Um erro. Existe ainda uma legislação específica sobre o não cumprimento e/ou negligência de docentes no cumprimento de suas funções, podendo – inclusive – ser exonerado do cargo (e casos assim são mais comuns do que se imagina). Se existem supostos casos de não cumprimento de responsabilidades funcionais (e, por extensão, quebra da dedicação exclusiva), deve-se – ainda – à decisão do próprio departamento em que o docente está lotado, ou ainda, pelo não cumprimento de funções da sua chefia, que pode ser responsabilizada por isso). Existem ainda a opção do docente a não ter oficialmente dedicação exclusiva (mais comuns entre as carreiras em que se destacam as atividades autônomas) e poderem, por exemplo, manter consultórios médicos, odontológicos, escritórios de contabilidade, advocacia etc.
    Quanto ao “ganhar bem”, isso não corresponde à realidade: a média de rendimentos de um docente em universidade pública federal é abaixo da média do serviço público em geral. As carreiras mais “rentáveis” no SPF são as ligadas à Justiça e órgãos policiais.

  9. Aproveitando o ensejo do assunto, quero perguntar:

    Será que um dia vão abrir a caixa-preta da tal “Dedicação Exclusiva”?
    Quem conhece um pouquinho da UFSM sabe que a maioria dos docentes com a tal “DE” trabalham em vários outros lugares.
    Basta pegar folders de cursos de MBA, Pós-Graduação e Mestrado em faculdades locais e das vizinhanças para encontrar os nomes de várias figurinhas carimbadas da UFSM.
    Que falsa dedicação é esta?
    Alguém se habilita a falar sobre isto?

  10. Tem docente que ganha muito bem na federal e todos sabem disso. O triste é ver que alguns não estão nem ai para a profissão que escolheram. Faltam, negligenciam e não dão nem satisfações para os alunos. Não quero generalizar, mas tem uma parte que reclama de barriga cheia.

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