TRABALHO. Prefeitura, municipários e docentes. Reunião inconclusiva. E uma dúvida
Uma reunião entre representantes da prefeitura e dos sindicatos dos docentes e dos municipários discutiu na tarde de hoje as reivindicações dos trabalhadores, tanto em reajuste salarial quanto outras questões correlatas.
A propósito do encontro, publico abaixo duas notas. Uma da assessoria de imprensa do sindicato docente, assinada por Camila Klein Severo. Outra da Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura, em texto da jornalista Vera Jacques – com foto de Larissa Mayer.
Notei apenas uma discrepância. O sindicato dos professores diz que lhe foi pedida (e será feita) uma proposta para implementação do piso salarial nacional da categoria. A prefeitura, por sua vez, na versão oficial, ainda não tem conhecimento oficial da decisão do Supremo para fazer a análise jurídica e financeira sobre o novo piso. Mas deixa claro que, após os estudos técnicos, a decisão final ficará a cargo do prefeito (Cezar) Schirmer.
Será que entendi mal, estarei cansado, li errado e não há dúvida alguma? Bueno, só tem um jeito de saber: leia você mesmo as duas notas, a seguir:
NOTA DO SINPROSM
“Professores Municipais debatem reajuste salarial
A coordenação do Sindicato dos Professores da Rede Municipal, juntamente com representantes do Sindicato dos Municipários, se reuniu nesta tarde com a Secretária de Município de Finanças, Ana Beatriz Maia Rodrigues de Barros e com o Secretário de Município de Gestão e Modernização Administrativa, Antônio Carlos de Lemos, para a continuidade das negociações sobre a reposição salarial dos servidores municipais.
Na ocasião, os representantes do poder executivo solicitaram que o SINPROSM encaminhasse sua proposta de implementação da Lei Federal 11738/08, a lei do Piso Profissional Salarial, fato que será realizado nos próximos dias.”
NOTA DA PREFEITURA
“Representantes dos professores e dos municipários foram recebidos na prefeitura na tarde desta sexta-feira
Na tarde desta sexta-feira (8) ocorreu mais um encontro entre a administração municipal com representantes do Sindicato dos Professores (Sinprosm) e do Sindicato dos Municipários. Os líderes sindicais foram recebidos pela secretária de Finanças, Ana Beatriz Barros, pelo secretário de Gestão e Modernização Administrativa, Antonio Carlos de Lemos e pela adjunta da pasta, Patrícia Lima. Os municipários trouxeram aos gestores públicos suas propostas e expectativas em relação à revisão anual de salários. A categoria busca vantagens adicionais ao índice do IPCA, estabelecido em 5,91%.
O secretário de Gestão informa que a administração municipal, em conjunto com os servidores busca alternativas para ir ao encontro das demandas da categoria. Eles desejam um reajuste diferenciado para os menores salários. “A prefeitura está buscando alternativas para subsidiar o prefeito Cezar Schirmer para que ele tome a melhor decisão”, avisa Lemos.
Já os representantes do magistério municipal, de posse da informação sobre o novo piso nacional da categoria, validada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), buscaram saber se o município irá implementar a medida. Lemos esclareceu aos professores que a administração municipal ainda não tem conhecimento oficial para fazer a análise jurídica e financeira sobre o novo piso. No entanto, frisou mais uma vez, que após os estudos técnicos, a decisão final ficará a cargo do prefeito Schirmer.”
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@Luiz
O Tarso já deu na arrancada 10% enquanto a Yeda deu 6% parcelado em 4 anos, me admiro a coragem de voces virem aqui cobrar.
O piso será dado e esvaziará o discurso de voces.
Quanto a lideranças sairem para cargos é normal as categorias não são acéfalas e possuem muitos quadros políticos que podem assumir, a renovação é salutar e quem sempre reivindicou e tem lado político tem obrigação de entrar para dentro dos governos e procurar implementar o que cobrou de outros.
O que não pode é quem teve em governo do estado até o ano passado e nada fez querer agora cobrar dos outros o que não tiveram capacidade de fazer.
Aqueles que etão no governo fraco e medíocre do Schirmer tratem de fazer o que prometeram em campanha para depois poderem sugerir alguma coisa para governos de outros partidos.
Até agora não se viu nada de novo a não ser tentar de forma precária dar continuidade aos projetos do governo anterior, portanto seu Luiz faça o dever de casa e antes de fechar a porta puxe o rabo para não aperta-lo.
O PT governa o Brasil, o Rio Grande, preside a Camara dos deputados, a Assembléia Legislativa , tem um monte de governadores,prefeitos e vice,deputados estaduais , federais, senadores, portanto essa fobia dos vermelhinhos só existe em ignorantes e reacionários que ainda estão vivendo na era do autoritarismo e estão no mais completo isolamento.
O que os professores realmente temem é algo semelhante ao caso dos precatórios no magistério estadual: todos têm direito mas ninguém recebe. A crença geral é de que a Prefeitura vai propor um calendário a perder de vista para implantação do piso, se o fizer.
E, ao contrário do que vocês pensam, há muitos professores petistas, mas creio que nenhum é politicamente cego a ponto de aceitar propostas que comprometam uma conquista salarial tão relevante.
É deprimente para nós professores, que estamos em permanente aperfeiçoamento profissional, sermos alvo de um julgamento tão infeliz dos caros internautas, como se fôssemos intelectualmente incapazes de avaliar o contexto político no qual nos inserimos.
Se Schirmer oferecer 100% ainda vai ser criticado.
O SIMPROSM, assim como CPERS, é compostos na maioria por pelegos do PT, que estão lá para fazer política partidária esperando reconhecimento (entenda-se “boquinha”) estadual ou federal.
O que foi a assembléia do CPERS ontem?
Que vergonha!!!
Só faltou aprovarem a redução do indice oferecido pelo Tarso.
Quando alguém teve coragem de pedir o microfone e cobrar as promessas de campanha, foi vaiado e quase agredido…
Pobres pais que tem que colocar seus filhos em escolas públicas, que se transformaram em espaços de coptação ideológica para a seta da estrela vermelha.
E se nenhum pagar? Filtrem a politicagem e ampliem seus ráciocínios, por favor. Ou esta é uma hipótese a não ser considerada?
Jaci; se isto acontecer; os “Cumpanheiros” jamais reconhecerão. Me lembro do governo passado em que o representante do Sinprosm rasgava elogios ao Valdeci;…e por falar nisto alguém sabe por onde anda o Ilídio Zambom? Ele tá assessorando o Tarso ou conseguiu um carguinho melhor e mais rentável em Brasília, hehehe???
E se o Schirmer pagar o piso nacional e o Tarso não pagar?
O que a PeTizada vai fazer? Haveria reconhecimento? Elogios? Ou os PeTizes dariam uma de criancinhas?