DÉFICIT HABITACIONAL. 4,8 mil famílias de Santa Maria precisam ser atendidas
F
oi apresentado ontem à noite, em audiência pública na Prefeitura, o Diagnóstico Habitacional de Santa Maria. Os números não são exatamente bons. Aliás, insatisfatórios talvez fosse a expressão mais adequada para mostrar a situação encontrada.
O déficit habitacional para família de baixa renda beira as 5 mil residências. Que até existem, mas são objeto de coabitação familiar (a grande maioria), domicílios improvisados ou rústicos. Mas não foi apenas isso que o diagnóstico apontou, com certeza.
Ah, os detalhes acerca desses números e também outras informações você tem no material produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura. O texto e a foto são de Luiz Otávio Prates. A seguir:
“Déficit habitacional: Prefeitura apresenta diagnóstico do município em audiência pública
Após uma série de reuniões em diferentes regiões da cidade, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Município de Habitação e Regularização Fundiária (SMH), apresentou o diagnóstico da atual situação habitacional de Santa Maria, em audiência pública, no auditório do Centro Administrativo, na noite desta quinta-feira (5). O estudo servirá como base para a elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS).
De acordo com o diagnóstico, Santa Maria possui um déficit habitacional de 4.805 famílias, sendo 4.438 em situação de coabitação, 155 em domicílios improvisados e 212 em habitações rústicas. Além disso, a inadequação habitacional na cidade chega a 27.563 domicílios. Destes, 2.586 possuem excesso de moradores, outros 6.458 estão em situação de inadequação fundiária, 14.506 com carência de infraestrutura e 3.923 não possuem unidade sanitária.
A próxima etapa consiste na execução das estratégias propostas para a solução do déficit. Para isso, será elaborado o plano. O secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Sérgio Cechin, salienta que o documento é uma das ferramentas para que o município busque verbas junto ao Fundo Nacional de…”
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