É GRAVE. Carlos Costabeber e algumas razões por que a saúde de Santa Maria pode estar na UTI
“…Problema n° 1: Desnível – Há necessidade de instalar elevadores para levar os pacientes da UPA até a Casa de saúde, em casos de internação, pelo grande desnível existente entre os dois prédios.
Além disso, quando chove, água e terra escorrem para dentro da UPA, pela falta de um muro de contenção. É impressionante!!!
Problema n° 2: não dispõe de energia elétrica, ainda. Então, por que não foi instalada a energia até hoje???
Sem falar nas árvores centenárias que foram derrubadas para fazer a edificação.
(2) AMBULÂMCIAS DO SAMU, que só foram liberadas nessa semana, após mais de ano paradas pela burocracia. Isso que ainda falta resolver o destino dos pacientes que serão transportados por essas unidades móveis…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Saúde em Santa Maria. Estamos na UTI?”, do colaborador semanal deste site, Carlos Costabeber. Graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.
Parabéns,professor Carlos Costabeber,por emprestar a sua credibilidade como ilustre cidadão santamariense ao demonstrar sua preocupação com o trato da coisa pública, trazendo á tona assunto tão relevante.Parabéns ainda pela proposição do fórum temático da saúde que levará a agência santamariense de desenvolvimento.Por diversas vezes tenho manifestado neste site singular, que nos proporciona o exercicio do direito da livre manifestação, minha preocupação com a condução da saúde em nossa cidade. O que faço não apenas por ter apresentado projetos para a saúde a exemplo do IMEMBUÌ sem nenhuma resposta da secretaria e sim entendendo que é minha obrigação conhecer um pouco do assunto, considerando minha formação e experiência de trabalhador da saúde já por 30 anos e do exercicio por mais de 5 anos da direção do Centro de Diagnóstico e Atenção Secundária a Saúde de Santa Maria(CEDAS), nos ultimos dois governos de nossa comuna. Em BABEL como Ulpionerva usando metáforas apresentei as dificuldades existentes que apontavam para grande deficência no planejamento. É verdade que as novas estruturas em construção; novos leitos SUS no Hospital de Caridade, UPA , Hospital Regional e a reforma das Unidades básicas de saúde nos darão condições de melhor tratarmos as Doenças!! já existentes e que poderão aumentar considerando o crescimento da cidade, e com os desajustes da Atenção Básica, do CEDAS, e das Equipes Saúde da Famlia . Estas sim estruturas que se corretamente equipadas e e geridas podem PROMOVER A SAÚDE evitando DOENÇAS !! O que é reconhecido mundialmente investir na prevenção! É a grande solução!
Moacir da Rosa Alves
Cirurgião-dentista.
Já tinha ouvido sobre problemas na construção da UPA. Confesso que não acreditei. Agora, os mesmos problemas são apresentados com a chancela do Carlos Costabeber.
Realmente impressionante e lamentável a situação descrita.
Quanto ao SAMU já comentei tratar-se de um caso emblemático de incompetência da administração pública. Essa conclusão deve-se ao conteúdo das desculpas apresentadas pela prefeitura para justificar o atraso no inicio da operação do serviço, comparadas com as soluções alcançadas para os mesmos problemas.
É lamentável que a tal burocracia apontada como principal fator para o atraso seja utilizada como “muleta” para a administração ineficiente. Qual das soluções apresentadas pela administração municipal, e aqui cito a realização do convenio com a SEFAS, não poderia ter sido providenciado lá em meados de 2010, quando o recebimento das ambulâncias já estava definido?
E o pior é que parece que a incompetência e falta de planejamento ainda não acabou. No dia de inicio da operação do SAMU a imprensa divulgou que a solicitação de convênio com o HUSM, para recebimento dos usuários do serviço, recém teria sido encaminhado pela Prefeitura para a direção do Hospital Universitário, e que ainda estava em análise. Será que todo o período de inatividade não foi suficiente para que todos os convênios necessários fossem providenciados com antecedência? Também, inacreditável. Um caso que serve como modelo de incompetência!