Um culto ecumênico (detalhes AQUI), debate e panfletagem. As atividades marcaram, hoje, o Dia de Luta dos Servidores Públicos Federais no âmbito da UFSM. Promovidas pelas entidades representativas dos docentes (Sedufsm) e servidores técnico-administrativos (Assufsm), elas foram consideradas bastante satisfatórias pelos organizadores.
Entre os pontos que estão na pauta de reivindicação dos trabalhadores estão a definição de 1° de maio como data-base das categorais e política salarial permanente – com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações.
Para saber mais do que aconteceu hoje, no campus da Universidade, em Camobi, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes. O texto e a foto são de Fritz R. Nunes. A seguir:
“Dia de mobilização no campus da UFSM
Nem o frio da manhã desta quarta, 4, impediu que professores e técnico-administrativos cumprissem a agenda de atividades prevista no Dia de Luta dos Servidores Públicos Federais. O trânsito ficou lento para que manifestantes ligados aos sindicatos, SEDUFSM e ASSUFSM, a partir de 7h30min, quando foram distribuídos panfletos com os principais pontos da pauta de reivindicações do funcionalismo, que se encontra em processo de negociação com o governo. (Veja os principais itens da pauta logo a seguir).
Para o presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, os objetivos da atividade foram atingidos. Salvo raras exceções, mesmo enfrentando um trânsito lento na entrada do campus, as pessoas abriam o vidro dos automóveis e aceitavam de bom grado os panfletos. “Nossa luta não é apenas por ganhos salariais, que são importantes. Também estamos pressionando para que o governo retire projetos em tramitação no Congresso Nacional que reduzem direitos do funcionalismo, como é o caso do projeto de lei que congela o salário por 10 anos”.
Mas os ataques não se resumem aos direitos dos servidores, enfatiza Rondon. Outros projetos afetam a máquina estatal, com reflexos diretos à sociedade. É o caso, por exemplo, da ameaça de privatização que paira sobre os Hospitais Universitários, a partir da edição da Medida Provisória 520, que cria uma empresa pública de direito privado – Ebserh- para gerenciar esses hospitais. “A nossa luta é em defesa de um modelo de universidade que continue pública, mantida integralmente pelo…”
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Aproveitando que os docentes estão debatendo as justas reivindicações da categoria, sugiro que encontrem um tempinho para abordar também a questão da Dedicação Exclusiva.
Para enriquecer o debate, sugiro que visitem as paginas dos cursos de MBA, pós-graduação e Mestrado nos sites de instituições de ensino de Santa Maria e alguns municípios da região.
Não precisa muito esforço para encontrar o nome de vários professores da UFSM fazendo um “bico”.
Se não cumprirem seu dever de enfrentar e banir este tipo de “calcanhar de Aquiles”, perdem a moral para lutar por direitos.