Coluna Observatório. Até onde vai o PDT de Santa Maria?
Disputa entre eles, se
há, é apenas mais uma,
entre muitas, na sigla
Afinal, por que o PDT tanto briga, desde sempre? Ensinam os compêndios e a observação política cotidiana, partidos existem para buscar o poder. É a política. Exemplos? Um, bastante atual, é o que opõe os governadores Aécio Neves (Minas Gerais) e José Serra (São Paulo). Os dois querem ser o candidato do PSDB à sucessão de Lula, em 2010. E brigam palmo a palmo por espaço interno e externo.
Outro, este bem local, é a disputa que mantêm, desde sempre, as correntes do PT. Querem controlar politicamente a sigla e, assim, disputar o poder em melhores condições. Nada distante do que ocorre, em menor escala (mas nem tanto), no PP e no PMDB. E também no PSDB e/ou no PPS.
Então, qual a diferença? Simples: enquanto PSDB e PT, e os demais, por mais fraticidas que sejam, delimitam o ringue, no partido fundado pelo falecido Doutor Leonel (que o comandou com as duas mãos de ferro, para não dizer cabresto, enquanto viveu), vale o confronto a céu aberto. E com bastante barulho.
Assim, sem querer (nem é o caso) minimizar o embate atual do PDT santa-mariense, e procurando (ao menos nesta coluna) limitar a discussão à política, tão somente a ela, trata-se da mesma briga de sempre. E que hoje pode parecer existir entre dois nomes, Vicente Bisogno e Juliano Picolotto, e aos soldados de ambos. No fundo (e no raso também), trata-se apenas de mais uma guerra interna entre tantas, ao longo do tempo.
EM TEMPO: o problema, esse sim significativo, é que a cada um desses bafafás o partido fica menor. E ainda mais coadjuvante no processo político. Vão longe os tempos do protagonismo. E essa é, quem sabe, a resposta à pergunta aposta ao título deste texto.
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