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Análise. Lula demorou cinco meses para formar o segundo governo. Foi o erro. E o acerto?

Agora que terminou a montagem do novo ministério (leia o próximo texto, imediatamente acima), na falta de outro assunto que considere relevante, os analistas da mídia grandona (e da nem tanto) se debruçam sobre o como, o quem e o porquê das escolhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Pessoalmente, por exemplo, não considero relevante o fato de ter demorado cinco meses (desde a consagração nas urnas do segundo turno, em 29 de outubro) para concluir a formação do time. O que considero problemático é o fato de se lançar dúvidas sobre dúvidas, dia sim dia também, sobre quem poderia ou não assumir este ou aquele cargo.

 

O Presidente poderia ter dado sinais mais claros (e isso é possível, em política, sim) sobre quem deveria preparar a transição ou continuar trabalhando normalmente. Essa atitude só foi tomada em relação a um grupo muito restrito de apoiadores – como Dilma Rousseff, Tarso Genro, Henrique Meirelles, Paulo Bernardo e Guido Mantega, por exemplo. Os outros? Bem, os outros foram os outros.

 

Há quem pense diferente. E gente muito boa, aliás. O jornalista Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo, para citar um dos que melhor pensa a política nacional, na minha (nem sempre) humilde opinião (leia a sugestão de leitura, ao final deste texto), entende que este demorar demais foi o grande erro de Lula. Ok, ok. É o que ele pensa.

 

Mas, afinal de contas, de uma coisa há entendimento unânime – até mesmo entre oposicionistas, ou principalmente entre eles, embora não possam, nem devam, tornar público isso: ao contrário do primeiro mandato, neste, Lula conseguiu formar um governo de coalizão que politicamente (e em especial no Congresso) lhe dá um mínimo de tranqüilidade. Sem as dificuldades evidentes de quatro, três e dois anos passados.

 

No que vai dar tudo isso? Bem, aí não basta ser analista. Tem que ser adivinho. O que não é o caso. O meu caso, ao menos.

 

SUGESTÃO DE LEITURAleia aqui o artigo “Lula acerta e erra demais”, do jornalista da Folha de São Paulo, Kennedy Alencar.

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