EXCLUSIVO. Força-tarefa prepara material sobre SM que Hyundai receberá direto na Coreia. Saiba como e o que haverá nele
Pelo menos duas dezenas de pessoas estão envolvidas no trabalho, iniciado na última quarta-feira e que, obrigatoriamente, ficará pronto nesta quarta – quando será enviado à Coreia, a pedido da alta direção da Hyundai, interessada em instalar-se no Rio Grande do Sul, para construir elevadores.
O número de empregos diretos gerados varia de 250 a 500. E o investimento se mede na casa das dezenas de milhões de Dólares. Nada dos 5 mil postos de trabalho (mão de obra de montadora de automóvel, não de elevadores) jogados ao vento no mês passado e dos quais este sítio, modéstia às favas, duvidou e registrou desde o primeiro dia. Mas, ainda assim, uma inversão de capital e trabalho que devemos, podemos e cobiçamos.
De todo modo, diante do pedido expresso dos coreanos, a prefeitura se pôs a trabalhar. Mobiliza uma verdadeira força-tarefa, que inclui desde técnicos da prefeitura, a ação institucional e executiva da Agência de Desenvolvimento (Adesm) e profissionais da área de publicidade.
Mas, que raio de material é este? Trata-se da resposta a um questionário grandioso elaborado dirigentes da Hyundai. Que querem saber um punhado de coisas acerca da comuna que, afinal de contas, quer recebê-los.
Está sendo preparado um perfil sócio-econômico o mais amplo possível. Desde as questões educacionais, passando por recursos humanos (e a possibilidade de formá-los em espaço curto de tempo), dados econômicos e sociais de Santa Maria e até perguntas aparentemente simples, e que denotam o interesse dos coreanos em oferecer qualidade de vida aos seus patrícios eventualmente deslocados para a boca do monte.
Essa é uma explicação, por exemplo, para quererem saber se Santa Maria tem um campo de golfe (se isso for decisivo, a cidade está salva, pois tem um clube desse esporte). E quais as escolas em que as crianças coreanas poderiam estudar. E outras questões desse tipo, digamos, familiar.
Ah, o material terá que obrigatoriamente ser concluído no meio da semana e enviado para a Coréia. Atenção: não será em português. A exigência da Hyundai: em inglês e coreano. O que obrigou a contratação, a toque de caixa, de uma empresa especializada de Porto Alegre.
PERGUNTA CLAUDEMIRIANA: vale a pena todo esse esforço, para depois (e há muito cuidado, o que é louvável, na Prefeitura, para não gerar expectativas demasiadas, embora sem perder o otimismo) os coreanos optarem por outra cidade?
RESPOSTA CLAUDEMIRANA: Sim, vale a pena. É assim, de forma a mais profissional desejável, que se pode almejar grandes coisas. E mesmo que o fracasso seja uma possibilidade, se poderá acumular experiência para novas investidas. Não há outro jeito, pode acreditar.
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E o que me dizes da MV Sistemas, que esteve aqui em agosto de 2007 e não foi nem recebida pelo Valdeci (isso que havia solicitado os dados da cidade em março!)nem pelo vice e acabou, por conta deste grande “interesse” indo se instalar em Passo Fundo? A previsão de empregos de programadores de nível pleno era de chegar a 150 no terceiro ano, usando sómente egressos das universidades locais. Sabe quantos empregos eles já tem lá, em 2 anos? 320 pessoas. Claro, isso não se fala.Os cumpanhêro não costumam contar as perdidas!!!@Garibaldi
Me nego fazer comentário depois doque li abaixo.
Esse Schirmer é de sorte… Mais uma vez ele pega carona numa ação do PT… aqui em SM só inaugura o que o Valdeci deixou encaminhado… a tal da KMW só veio porque o Lula e a Dilma estão reequipando os milicos… e agora uma viagem do Tarso pode trazer a Hyundai pra cá… acho que ele deveria mudar de partido, porque do PMDB não sai nada mesmo!