LEGAL. Santa Maria e Itaara se unem para limpar estrada do Perau. Agora é conservar

Foi, sim, uma boa ideia. Tanto da administração de Santa Maria (que, parece, tomou a iniciativa – embora, para o feito, isso seja até irrelevante) quanto da Itaara. Resultado: estrada do Perau, um dos cartões postais das duas comunas, limpa.

Resta torcer, no entanto, que os cidadãos aprendam a conservar. Do contrário, de quando em quando esse mutirão será necessário. Ah, para saber o que aconteceu na manhã deste sábado, confira o material produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura da boca do monte. O texto e a foto são de Maria Luiza Guerra. Confira:

“Mutirão de limpeza na Estrada do Perau reuniu 150 pessoas na manhã de sábado

Na manhã deste sábado (4), aproximadamente 150 pessoas deram o exemplo que serve para o mundo. Uma atividade da Semana do Meio Ambiente fez da Estrada do Perau, o palco para uma ação de conscientização ambiental e de integração entre os municípios de Santa Maria e Itaara. O mutirão de limpeza programado para recolher o lixo espalhado na estrada culminou com um encontro na divisa das cidades: do grupo de Santa Maria, que subiu o Perau enchendo sacos de lixo, se encontrou com a comitiva que desceu de Itaara na mesma atividade.

O secretário de Município de Proteção Ambiental, Luiz Alberto Carvalho Junior, destacou que o mutirão de limpeza tem a missão de sensibilizar os participantes e quem os vê passar. “Tenho certeza que todos pensaram sobre a importância da conservação da natureza e do significativo valor turístico e ambiental desta estrada”, afirmou. Arilson Gomes Ribeiro, de 9 anos, não mostrava cansaço ao enfrentar a estrada íngreme. “Acho muito legal fazer o mutirão. Em casa e na escola sempre pedem pra separar o lixo”, comentou o estudante.

Varrendo a calçada em frente a propriedade onde trabalha como chacareiro, Edegar Cosmam, de 53 anos, abanou para a filha Caroline que passou acompanhando o mutirão. “Tem que educar desde pequeno a cuidar da natureza e não jogar lixo no chão”, disse. Compartilha a opinião o integrante da diretoria da Associação Amigos do Parque Pinhal, Luiz Teodorico. “Esta atividade é fundamental, pois não adianta reclamar e dizer que o poder público não faz nada. Isso é, sim, uma questão de educação”, definiu Teodorico.

Quando os dois grupos se encontraram na divisa dos municípios, não faltou chimarrão, nem música e nem bergamota para comer ao sol. Além disso, um gesto simbolizou a união pela causa das duas cidades: em uma corrente, de mãos dadas, todos falaram…”

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