OUTRA GUERRA. Exército brasileiro trabalha para defender espaço cibernético. A boca do monte está nessa?
As armas existem. Mas não estão no ar, nem no mar, muito menos na terra. Seu território é outro. É o chamado cyberespaço. Ali, creia, se desenvolve uma guerra e tanto, capaz de provocar estragos imensuráveis. Aliás, exemplos recentes já existem.
Assim, é natural (e necessário) que, ainda que não seja para atacar (afinal, somos pacifistas), o Exército brasileiro trata de se equipar. E surge a pergunta: será que não há espaço (com o perdão do trocadilho) para que a indústria santa-mariense de cérebros, e que não é pequena, não possa se incluir?
Bueno, enquanto pensamos no que é (ou não) apenas uma possibilidade, confiramos o que está acontecendo, neste momento, na guerra diferente que já virou real. Quem conta o que ocorre, com detalhes, é o jornal O Estado de São Paulo, em sua versão online. A reportagem e de Bruno Lupion. Acompanhe:
“Exército se arma para defender o espaço cibernético brasileiro…
… No final do ano passado, um vírus de computador criado para atacar o programa nuclear iraniano conseguiu danificar as centrífugas de enriquecimento de urânio de uma importante usina daquele país. A empresa que descobriu o vírus, batizado de Stuxnet, o definiu como o “protótipo de uma cyber-arma que dará início a uma nova corrida armamentista no mundo”. O incidente revelou um novo campo de batalha aberto pelo desenvolvimento tecnológico – a guerra cibernética.
Alinhado à sua tradição pacifista, o Brasil não planeja lançar ataques nesse campo, mas começa a investir pesado na defesa do seu espaço cibernético. No segundo semestre do ano, as Forças Armadas inauguram seu primeiro Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), que reunirá cerca de cem oficiais do Exército em um prédio nos arredores de Brasília.
“O mundo mudou, e hoje uma equipe de dez pessoas mal-intencionadas, com grande conhecimento, pode fazer estragos enormes em estruturas sofisticadas”, afirmou ao estadão.com.br o coronel do Exército Luis Cláudio Gomes Gonçalves, que coordena a implantação do CDCiber. Uma vez inaugurado, o novo órgão será dirigido pelo general de divisão José Carlos dos Santos…”
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