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QUESTÃO INDÍGENA. Grupo busca apoio para a causa e às famílias desamparadas que vivem em Santa Maria

Lideranças indígenas e do Gapin na Sedufsm: em busca de apoio às reivindicações

Uma indígena de 20 anos está internada (em estado regular) CTI adulta do Hospital de Caridade. Ela deu à luz a um bebê na quinta-feira, em precárias condições de higiene, e que acabou morrendo no sábado. Nesse meio tempo, em função da situação difícil enfrentada pelos índios, o Grupo de Apoio aos Povos Indígenas (Gapin), de Santa Maria, foi atrás de solidariedade e ação.

Um dos visitados, ainda na quinta-feira, foi a Seção Sindical dos Docentes. E é da assessoria de imprensa da entidade o texto a seguir, do jornalista Fritz R. Nunes, e que fala do que pretendem os militantes da causa indígena. Confira:

Lideranças indígenas buscam apoio sindical

A SEDUFSM, acompanhada de diretores da ASSUFSM e do DCE, recebeu na quinta, 9, uma visita do Grupo de Apoio a Povos Indígenas (Gapin) e, na sexta, 10, também de lideranças da etnia Kaigang, que buscam apoio a uma série de reivindicações. Atualmente, conforme os indígenas, seis famílias estão vivendo debaixo de lonas num terreno de cinco hectares na rua João Batista da Cruz Jobim, esquina com a Pedro Santini, nas proximidades da estação Rodoviária. Também enfrentam situação precária indígenas da etnia Guarani que vivem no acampamento do Arenal.

O local em que estão acampadas as famílias Kaigang é provisório, até que seja estipulada uma área definitiva, cuja negociação passa pelos poderes públicos federal, estadual e municipal. Contudo, mesmo que o local seja transitório, o Ministério Público Federal (MPF), em seu papel de mediador, informou aos membros do Gapin e das lideranças indígenas que o poder público deveria garantir uma infraestrutura mínima, como é o caso da ligação de água, energia elétrica e a instalação de banheiros químicos. Entretanto, passados vários meses, nem essa condição mínima foi suprida.

Conforme dois dos membros do Gapin, Matias Rempel e Joana D’arc Rocha, a situação tem se agravado em função das condições climáticas que afetam duramente o local do acampamento indígena. Tanto o Gapin como lideranças dos Kaigangs e dos Guaranis, estudam a possibilidade de realização de uma manifestação cobrando responsabilidade das autoridades no cumprimento dos direitos dos povos índios…”

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3 Comentários

  1. Comentário que fiz, foi referente ao “acampamento indígena” próximo a rodoviária, mais precisamente na Rua João Batista da Cruz Jobim. Concordo que a responsabilidade seja das três esferas de governo ! Quem sabe, elas poderão trabalhar juntas, e pelo menos melhorar as condições daquelas famílias.

  2. @Rafael Pötter
    O acampamento indígena nas margens da BR 392 é denominado de Arenal pertence a etnia Guarani, existe há mais de vinte anos nesse municipio…portanto, não é PROVISORIO.
    A responsabilidade sobre as comunidades indígenas é das três esferas do poder…a SESAI (secretaria especial de saude indígena) antiga FUNASA, NÃO é a única responsável pelos mesmos…

  3. Acho que a prefeitura através do senhor prefeito deveria determinar uma ação para verificar as condições do acampamento indígena, uma ação integrada entre disversas secretarias(saúde, assistência social e infra-estrutura), se acontecer algo pior o prefeito pode ser responsabilizado. Esse acampamneto provisório já vem de meses!lembrando que o orgão responsável pelos cuidados da população indígena é a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde)ligada ao ministério da saúde.

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