O pessoal anda brabo. Isso é fato. Por conta dessa indisposição, não se mostra muito à vontade para, por exemplo, votar favoravelmente a projetos do governo. E, claro, há alguns muito importantes em tramitação na Câmara dos Deputados e do Senado. Por pessoal, entenda-se deputados e senadores acostumados a ser tratados desse jeito. Isto é, com prebendas – como diria o saudoso professor Joél Abílio Pinto dos Santos.
Nesse contexto é que se coloca a liberação das chamadas emendas parlamentares, dinheiro que faz o sujeito ficar popular em suas comunidades. No caso, somando tudo, daria qualquer coisa parecida com R$ 1 bilhão. É do que trata reportagem originalmente publicada n’O Globo, assinada por Cristiane Jungblut e Gerson Camarotti, e reproduzida no blogue de Ricardo Noblat. Acompanhe:
“Um calmante de R$ 1 bi para aliados…
… Numa estratégia para tentar diminuir a insatisfação e a pressão dos aliados, o Palácio do Planalto estuda liberar em curto prazo o empenho inicial (compromisso de pagamento) de R$ 1 bilhão das emendas de parlamentares apresentadas em 2010 ao Orçamento de 2011.
Essas emendas estão todas bloqueadas por causa do corte de R$ 50 bilhões anunciado pelo governo no início deste ano. A preocupação da base, inclusive dos líderes do PMDB que estiveram ontem no Palácio do Planalto, é garantir o empenho ainda em 2011 para que os recursos sejam pagos em 2012, na véspera das eleições municipais. Os aliados alertaram o Planalto que precisam de obras e recursos federais nas prefeituras em ano de campanha eleitoral.
Oficialmente, aliados querem R$ 3 bilhões, mas já sinalizaram que aceitam R$ 2 bilhões, sem incluir valores repassados à oposição. O governo espera acalmar a base com a promessa de pagamento futuro de R$ 1 bilhão…”
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