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Visita ao Hospital Regional – Carlos Costabeber

Na última 5ª feira, acompanhado do amigo Vilson Serro (Presidente da ADESM), visitei as obras do novo Hospital Regional. Aliás, lá estivemos justamente por sermos dirigentes da Agência de Desenvolvimento de SM, e estamos procurando conhecer “in loco” os principais temas locais.

Fomos recepcionados pelo Arquiteto (Carlos) André Arzeno, profissional cuja empresa foi contratada pelo Governo do Estado para fiscalizar a construção.

O novo complexo terá 277 leitos – dos quais 60 para reabilitação e 37 de UTI. A obra irá suprir a falta de leitos na região Centro-Oeste do Estado, com investimento de R$ 40 milhões, coberto por recursos do orçamento do Tesouro do Estado e da União, em uma área total de 20 mil metros quadrados.

Tudo lá é gigantesco! Um exército de 200 homens (comandados por uma engenheira) está lá trabalhando. E o projeto desenvolvido pelo Arzeno é muito funcional e harmônico, além de muito bonito.

Mas uma coisa é a obra, outra coisa será o seu funcionamento.

Construir é uma barbada, desde que não falte dinheiro (não tem sido problema até agora).

Mas o que preocupa a gente, são algumas questões básicas:

1) Além dos 40 milhões a serem gastos com a obra, serão necessários outros 30/40 milhões para equipar todo o complexo hospitalar; de onde virão os recursos?

2) Os acessos terão que ser feitos, e não será pouca coisa. A Prefeitura irá assumir todo o investimento? Tem de ser feita a pavimentação da rua Florianópolis e da avenida Brasil, que são os acessos principais ao complexo.

3) O projeto inicial previa a construção de um Hospital Sara. Só que essa obra não está prevista no orçamento da União e nem do Estado. De qualquer forma, na parte agora em construção, haverá um bom espaço para abrigar um “sarinha”, segundo o Arzeno.

4) E o mais importante: recursos humanos. Quem irá se responsabilizar pela contratação, qualificação e gestão dos mais de 1.000 profissionais que lá irão trabalhar? Quem comandará tudo isso?

5) E quem aportará recursos para a manutenção no dia-a-dia desse complexo ? É muuuuuuuito dinheiro !

Estamos radiantes com as perspectivas de ter um hospital novinho, para atender toda a média e alta complexidade da região. Mas como é uma atividade de saúde pública que envolve o Governo Federal, do Estado e os municípios da região. “Todo-o-mundo irá apitar por lá”?

Estamos cansados de saber que boas iniciativas públicas como essa, muitas e muitas vezes se perdem nas teias da burocracia e da incompetência.

A sociedade deve estar atenta, e deve acompanhar de perto tudo o que envolver o nosso Hospital Regional.

E mais: o Hospital Sara, de Brasilia, tem uma equipe de médicos com dedicação exclusiva.

O mesmo deverá ocorrer aqui? Não sou do ramo, mas será mais um “nó” a ser desatado.

Enfim, estou até agora maravilhado com tudo o que vi! O novo Hospital Regional está planejado para receber os melhores equipamentos, de oferecer instalações e serviços de saúde de primeiro mundo. É uma obra que está prevista para meados de 2012, ou seja, daqui um ano. E que deve estar pronta para funcionar já no final-do-ano. Até lá, muitas providências terão de ser tomadas para não corrermos o risco de ter uma obra pronta, mas de portas fechadas para a comunidade.

Existem. portanto, muitas questões a ser esclarecidas e resolvidas, não é ?

Como contribuinte, é tudo o que desejo.

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2 Comentários

  1. Contrariando a História, nossa Bela Sara, continua escondida no baú! Quantos tentaram, e ‘não’ conseguiram trazer o hospital para Santa Maria?

  2. Preocupações muito pertinentes se levarmos em conta as recentes experiências locais em saúde, já tratadas em outro artigo pelo Carlos Costabeber, cito a morosidade para ativação do SAMU e UPA.
    A burocracia, em seu sentido pejorativo, não pode ser desculpa para a ineficiência do serviço público. A burocracia, em sentido original, deve estar a serviço da população e para isso, planejamento é o “segredo”. Basta de velhos hábitos dos administradores públicos esperarem “estourar o problema” para então correr atrás da solução.

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