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CENSO NA PREFEITURA. Schirmer manda mapear CCs. E 40 já foram até entrevistados

Faz dois anos e meio que o consórcio liderado por PMDB (Cezar Schirmer) e PP (José Farret) comanda a prefeitura municipal, sob a liderança inconteste do peemedebista. São associados menores o PSDB, o DEM e o PDT. Todos têm secretários, com a predominância óbvia da dupla principal. Mas, e os Cargos de Confiança? Quantos são e quem é responsável por eles, politicamente?

Essas perguntas foram feitas, salvo engano claudemiriano, há mais de um ano, em reunião dos presidentes das siglas da base governista. E as respostas deveriam ser dadas em seguida, conforme a mídia noticiou amplamente. Deduz-se que isso, simplesmente, não ocorreu. Ou, então, a situação se degringolou desde então. São as possibilidades visíveis.

De todo modo, e isso está acontecendo no mínimo há 10 dias, o prefeito resolveu ir mais fundo. Ao ponto de designar sua Chefe de Gabinete, Magali Marques da Rocha, para cumprir uma tarefa, digamos, interessante: entrevistar individualmente os ocupantes de Cargo de Confiança no Executivo. Mais de 200, com certeza.

Alguém, que o editor não descobriu quem é, elaborou até mesmo uma ficha. Nela constam todos os dados possíveis e imagináveis, mas os principais, do ponto de vista administrativo/político são três: as qualificações profissionais (para aferir se o sujeito tem as condições objetivas para desenvolver o trabalho pago pelo contribuinte), o partido que representa (se for o caso) e a quem, na agremiação, o CC é ligado (pode ser um vereador, por exemplo).

Com base nesse levantamento – que o prefeito exige esteja concluído na próxima semana – serão dados os próximos, e quem sabe estratégicos, passos para o período final da administração. Não é de duvidar que, concluído o trabalho, o prefeito (que vai analisar, pessoalmente, ficha por ficha) resolva mudar a correlação de forças.

Sim, há partido que diz ter CC de menos, e Schirmer acha que tem a mais. Só mesmo fazendo um censo. Essa é a tarefa de Magali.

Ah, o tema foi um dos discutidos anteontem, na reunião entre os presidentes de partidos governistas e o prefeito, e que tratou, oficialmente, da questão das coordenadorias regionais. Que, por sinal, tem uma dezena de vagas de CCs. Há vereador de olho gordo em parte delas, já que não conseguiu emplacar o coordenador ou ser ele próprio o titular, que tem status de secretário.

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