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No primeiro dos dois debates propostos pela Seção Sindical dos Docentes no evento “Cultura na Sedufsm”, o tema foi a mídia e a cobertura que ela faz das guerras que sobrevieram ao 11 de Setembro. Quem tratou dele, e com o conhecimento de quem cobriu os fatos onde eles aconteceram, foi o jornalista Luiz Antônio Araújo.
Formado na UFSM e atualmente em Zero Hora, foi enviado pelo grupo RBS para a cobertura dos conflitos no Iraque e no Afeganistão. Mas, o que ele falou e debateu, na noite de ontem, no auditório da Sedufsm? Confira no material produzido pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto e a foto são de Fritz R. Nunes. A seguir:
“Qual a guerra que vemos na mídia?…
…A guerra que muitas vezes vemos na TV é descrita de forma pasteurizada, edulcorada, resultante da propaganda disseminada por aqueles que a promovem, sem tocar nas questões de fundo ou mesmo sem explicar os efeitos catastróficos desses conflitos. Assim pode ser resumido o trabalho do jornalista John Pilger, no documentário “A guerra que você não vê”, exibido nesta segunda, 22, durante o Cultura na SEDUFSM que se propôs a iniciar o debate sobre os 10 anos dos atentatos de 11 de setembro.
Para analisar o papel da imprensa nesses conflitos foram convidados o jornalista de Zero Hora (ZH), Luiz Antônio Araújo, que participou da cobertura jornalística das guerras do Afeganistão (2001) e do Iraque (2003), autor da obra “Binladenistão”, que reescreve um pouco das origens do conflito em território afegão, e Rondon de Castro, professor de jornalismo da UFSM, também presidente da SEDUFSM, que fez cobertura da guerra entre Peru e Equador, em 1995, como repórter free lancer. A coordenação do debate ficou a cargo do jornalista e professor da UFSM, Humberto Gabbi Zanatta.
Luiz Antônio Araújo, que é formado na UFSM e atual editor de Cultura de ZH, discordou de alguns aspectos levantados pelo documentário. Para ele, a leitura feita pelo autor, John Pilger, pode dar a entender que o problema das guerras está relacionado com propaganda, de que ganha a opinião pública quem consegue “vender” melhor um aspecto do conflito. No entendimento de Araújo, existe uma questão de fundo, que são os interesses geopolíticos e, por outro lado, existe também o fato de que jornalistas que trabalham em veículos da mídia norte-americana e britânica têm mais dificuldade em trabalhar de forma independente, pois são partes interessadas nesses conflitos. Entretanto, ressaltou que a saída é sempre buscar fazer um trabalho independente e que esteja embasado nos vários lados envolvidos e não apenas em um deles. Na condição de enviado de Zero Hora e do grupo RBS ao Paquistão, de onde fez a cobertura da invasão do Afeganistão, Luiz Antônio Araújo considera que conseguiu fazer um trabalho…”
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