Primeiro, o cara diz que está “cagando” para a mídia – exceção feita ao “Jornal Nacional”. E deixa claro que pode fazer “todas as maldades” para a Copa 2014, inclusive, por exemplo, impedir o credenciamento de profissionais dos quais não gosta.
Depois, bem, depois a coisa já não andou tão bem. Dilma Rousseff deu sinais inequívocos de que ele, no caso, a bisca, Ricardo Teixeira, não é exatamente o dirigente de seus sonhos. E, mostra, por sinais, que jogará duro. Afinal, não é eeeele que manda.
Em seguida, o tal “Jornal Nacional” mostra uma reportagem que não chega a ser simpática a Teixeira – ao que ele retalia mudando datas e horários de jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol. Mais recentemente, a Folha de São Paulo (uma daquelas para as quais a bisca c.) conta que Teixeira resolveu tentar se aproximar de Lula.
Ai, ai, ai, ai, ai. Algo há no ar, e não são apenas aviões de carreira. Estaria a bisca sentindo a terra leve sob seus pés. Talvez. Talvez. Mas só taaaalvez, meeeesmo.
Ah, quem faz um bom relato de tudo isso é Luciano Martins Costa, num material publicado no Observatório da Imprensa, especializado em mídia e comunicação. Acompanhe:
“A mídia e o ditador (da CBF)
Nos jornais de sexta-feira (26/8), a política faz uma incursão no futebol: segundo o caderno “Esporte” da Folha de S.Paulo, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, usou o técnico da seleção, Mano Menezes, para se aproximar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi num jantar em São Paulo, na quarta-feira (24/8), quando Lula foi convidado a visitar os jogadores na concentração antes da primeira partida amistosa contra a Argentina, marcada para o dia 14 de setembro.
A notícia seria mais um desses registros de relações-públicas, não fosse o contexto em que se dá o encontro.
Segundo notícias esparsas publicadas principalmente por blogs de jornalismo esportivo, o governo federal vem pressionando a CBF, e especificamente seu eterno presidente, Ricardo Teixeira, por causa de suspeitas em relação a obras para a Copa do Mundo de 2014. Como se sabe, Teixeira nomeou a própria filha, Joana, para um cargo de comando no Comitê Organizador da Copa. O Estado de S.Paulo já chegou a publicar que ele estaria preparando a filha para sucedê-lo na presidência da CBF após 2014.
Longo reinado
Também correm notícias, segundo lembra a edição de sexta-feira (26) da Folha, de que têm havido desentendimentos entre o todopoderoso comandante do futebol brasileiro e o governo federal – o jornal paulista cita dificuldades no relacionamento dele com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro do Esporte, Orlando Silva…”
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