Arquivo

E onde a mídia está?! Por que o Rio Grande sofre tanto com doenças que se imaginavam extintas

Dêem-se as razões que se quiser dar. Encontrem-se as explicações que forem mais convenientes. Mas fato é fato: o Rio Grande do Sul está sendo atingido, nos últimos tempos, por doenças que se supunham extintas, ou no mínimo bastante escondidas. E, no entanto, assustam a população gaúcha cada vez mais.

 

Afinal de contas, noticiou-se no final de semana, para ficar no exemplo mais gritante, que 30% da população do Estado tem que ser vacinada contra a Febre Amarela, que já vitimou pelo menos cinco pessoas nos últimos meses. E a leischmaniose (que diabo é isso?, pergunta quem tem menos de 40 anos?) surge a partir do lixo de São Borja. Hein? Que diabo é isso?

 

São fatos conhecidos. Há outros, como um possível caso de raiva? Sim, é uma doença, não apenas sinônimo de ira. E não há, no horizonte visível, uma ação articulada para que voltemos a ficar tranqüilos. Pior: a mídia, aparentemente, não se preocupa com o todo. Vai publicando, apenas, o que surge, em material acompanhado de instruções sobre o que significam e como é possível a prevenção. Mais nada.

 

Não tenho condições, ainda, de refletir mais sobre isso, reconheço. Mas há um bom texto, assinado pelo jornalista Marco Aurélio Weissheimer, editor do sítio RS-Urgente. Não sei se ele está certo. Mas, no mínimo, tenho convicção de que ele pode estar no caminho exato, ao pensar e escrever sobre o que estão fazendo (?) as autoridades e como isso é recebido e retransmitido pela mídia. Acompanhe:

 

“A febre amarela e o latifúndio da informação

 

Quais as causas do aumento da incidência da febre amarela no Rio Grande do Sul? Segundo o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, a propagação do vírus, que teria vindo da Argentina, surpreende pela rapidez e se deve a uma superpopulação de mosquitos. “Provavelmente em função de mudanças climáticas”, arrisca. É alarmante o pouco interesse das autoridades sanitárias em investigar a fundo as causas deste problema que vem se agravando no Estado. Se há uma superpopulação dos mosquitos transmissores da doença é porque houve um desequilíbrio ambiental alterando, entre outras coisas, a população de espécies que se alimentam destes insetos. Recentemente, a região do Vale do Sinos, registrou um problema de superpopulação de mosquitos em função da mortandade de peixes. Superpopulações não surgem por acaso.

O desinteresse em investigar as causas da proliferação da doença no Estado não chega a ser surpreendente em um governo que trata Saúde Pública e Meio Ambiente como áreas estanques e que tem como principal política na área ambiental o atropelo e o desrespeito à legislação para favorecer empresas. Os meios de comunicação têm sua parcela de responsabilidade também e ela não é pequena. O tratamento editorial dado à área ambiental é subordinado aos interesses dos anunciantes. Há vários fenômenos alarmantes. Não se trata apenas da febre amarela. Em março deste ano, o surgimento de três casos de leishmaniose visceral colocou em situação de emergência a cidade de São Borja. Nos últimos anos, a dengue tornou-se um problema com índices epidêmicos. Em Porto Alegre, há pelo menos um registro confirmado da presença de raiva, problema ligado à proliferação de morcegos…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, desejar, também outras notas e artigos opinativos publicados por Marco Aurélio Weissheimer, no sítio RS Urgente.

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo