Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna deste sábado, o tempo que já vai longe em que era bem mais fácil “virar a casaca”

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 19 de setembro, no jornal A Razão:

Faz tempo que não é fácil trocar de Partido

Em 2003, o então peemedebista Werner Rempel foi para o PT. Foi o último troca-troca sem risco da perda de mandato. Antes, era corriqueiro. Ninguém estranhava. Houve caso, inclusive, de vereador se eleger em outubro por um partido e começar o mandato por outro. Sim, aconteceu. E aqui em Santa Maria.

Hoje é beeem mais complicado. Os descontentamentos, como regra, são (ou precisam ser) resolvidos internamente. Ou não. Mas o casamento muito dificilmente é desfeito, pelo risco que implica.

De Rempel para cá, apenas Isaias Romero trocou de sigla e seguiu vereador. Deixou o PDT e foi para o PMDB. Mas precisou provar na Justiça (o que conseguiu, aliás sem muita dificuldade) que sofria perseguição política interna, elemento impeditivo da sua permanência no pedetismo.

Agora, se dá como certo que Jorge Trindade, o Jorjão, trocará o PT pelo… ou pelo.. Ou… Bem, logo se saberá. É improvável que o petismo peça o mandato na Justiça. Mas…

PARTIDO “NOVO” JÁ…

Liberado pelo TSE, o Brasil tem o seu 33º partido legalizado. É o “Novo”, que usará o número 30. Sua doutrina é voltada ao Estado supermínimo. Em Santa Maria já há gente tratando de criá-lo. A maioria oriunda do Partido Progressista, como é o caso do ex-secretário geral da sigla e ex-assessor do vereador Paulo Denardin, Anderson Monteiro.

… SE CRIA NA CIDADE

Conforme Monteiro, a ideia é já focar em 2016, ainda que a agremiação não apresente candidatos à Prefeitura ou à Câmara. A forma de participar será decidida adiante. Mas, em poucos dias, afirmou o “novista’, deve acontecer um “grande ato de filiações”, além da definição do Diretório e da Executiva do PN.

SÓ COMO CORTESIA

O vereador Werner Rempel já disse, redisse e polidisse que é candidato a prefeito. Não há por que duvidar, portanto. Mas terá enormes dificuldades para fazer seu proselitismo. Pelo menos na via eletrônica. Como seu partido, o PPL, não elegeu deputado federal, quem promover debates não será obrigado a convidá-lo. Pois é…

VITÓRIA DO PSOL

Diga-se o que quiser, do PSOL. Mas o pequeno partido presidido pelo estudante de Direito Tiago Aires conseguiu algo que nenhum outro obteve, ou mesmo teve coragem, em tempo algum, na política local. Sem sequer um edil, obrigou a Câmara a tomar atitude inédita: abrir uma comissão processante tendo como alvo um parlamentar.

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Um Comentário

  1. Pois é, e Marina não conseguiu criar a Rede. Duvidar de teorias da conspiração é praticamente obrigatório, mas tem gente que faz uma força danada para dar evidências de que conspirações existem.
    Vide o caso do Mormo. Um caso em Rolante, perto de Taquara. Exame de verificação custa até 200 reais. Com o devido controle poderiam haver desfiles, mas havia outros fatores, falta de dinheiro, boicote do funcionalismo público, estado de ânimo da população, etc.
    Surgem as teorias conspiratórias. Evitar protestos (os servidores poderiam aproveitar a visibilidade do evento). Defensores do bem estar animal teriam espalhado um boato para poupar os cavalos. Esta última ganhou reforço, alguém que "nunca para nem se ajeita", resolveu, mesmo sem estar "gaguejando a voz de um tango", sugerir que desfilassem a pé. Maravilha! "Se desfilaram sem cavalos este ano, daqui pra frente não são mais necessários!".
    Faz sentido. Uma certa "elite esclarecida" urbana sempre torceu o nariz para o MTG. Não só a esquerda (não gostam de grupos organizados fora das agremiações deles, são focos de resistência) como a "vanguarda iluminista" (preferem o pensamento europeu do século XVIII, uma fé na razão que não mais se justifica). Falam em "identidade inventada", como se quase todas elas não fossem. A única diferença é que algumas tradições foram inventadas há mais tempo. Exemplo mais fácil de lembrar é o tartan dos clãs escoceses.
    Ter opinião é uma coisa, a conveniência de externá-la é outra. Principalmente em assuntos polêmicos que não se domina.

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