Liminar obtida pela Advocacia-Geral da União, como este sítio NOTICIOU na manhã de hoje, obriga os técnico-administrativos das universidades federais, em greve desde o início de junho, a manter 50% dos trabalhadores em atividade – sob pena de multa diária de R$ 50 mil à Fasubra, entidade nacional da categoria.
A situação será discutida nesta quarta, com a assessoria jurídica da Assufsm, a entidade que lidera os técnico-administrativos da UFSM. Antes, amanhã, às 8 e meia da manhã, os grevistas realizam assembleia onde o tema certamente será debatido.
Para saber mais sobre a posição inicial dos dirigentes sindicais, e também a posição solidária do sindicato dos professores, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto é de Fritz R. Nunes, com informações da Agência Brasil. A seguir:
“ASSUFSM avalia decisão judicial sobre greve
A informação de que o juiz Arnaldo Esteves Lima, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu liminar em que prevê que 50% dos servidores técnico-administrativos (TAE) das universidades devem manter-se no trabalho e que o descumprimento gerará uma multa diária de R$ 50 mil foi recebida com “tranquilidade” pela coordenadora geral da ASSUFSM, Loiva Chansis. Segundo ela, o mais importante dessa decisão é de que o movimento não foi considerado ilegal.
Na próxima quarta, 10, o sindicato dos TAEs da UFSM se reúne com o assessor jurídico, Heverton Padilha, para discutir mais detalhes sobre o teor da decisão do STJ. Também está previsto um encontro com o reitor, professor Felipe Müller. A categoria terá nova assembleia nesta terça, 9 de agosto, às 8h30min, no auditório Lói Trindade Berneira (Química).
Já o presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, manifestou indignação com a atitude governamental. Para ele, é lamentável que um governo que se elegeu com a marca de se posicionar ao lado dos trabalhadores, tome atitudes cujo objetivo é reprimir um direito legítimo, que é o de greve. Na última quarta, 3, em assembleia, os professores aprovaram moção de repúdio à criminalização da greve dos técnico-administrativos…”
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