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UFSM. Servidores e docentes madrugam. Uns para manter a greve; outros para debatê-la

Presidente da Sedufsm, Rondon de Castro, entrega panfleto que convoca assembleia

De um lado, segue o movimento paredista dos servidores técnico-administrativos da UFSM. A greve já fechou dois meses. E por enquanto nada de negociação eficaz. De maneira que, exceto por algum fato novo, não se percebe no horizonte próximo o final da paralisação.

De outro, os professores. Inexistem indícios de acordo nas discussões que ocorrem em Brasília entre os líderes da categoria e as autoridades do governo – dos ministérios do Planejamento e da Educação. Assim, não é improvável que a assembleia, marcada para esta quinta-feira, dê mais um passo em direção à greve. Com tudo o que o movimento pode significar.

Lideranças dos técnico-administrativo papeiam com servidores, no arco da UFSM

De todo modo, as duas categorias, por suas lideranças ao menos, permanecem mobilizadas – como se viu nesta terça-feira, bem cedo, no campus da Universidade, em Camobi. Os detalhes chegam através da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto e as fotos são de Fritz R. Nunes. Confira:

Professores e técnicos mobilizados nesta terça

A claridade da manhã ainda não havia se mostrado totalmente, quando professores e servidores técnico-administrativos se postaram junto ao arco de entrada, no campus da UFSM, para distribuir material informativo relativo à greve. No caso dos servidores, o objetivo foi manter a visibilidade de um movimento que já completou dois meses, sem disposição de diálogo do governo e com a tentativa de criminalizar a greve através de processo judicial. Já em relação aos professores, o panfleto distribuído pela SEDUFSM conclamava a categoria para discutir o indicativo de greve em assembleia, na próxima quinta, 11, a partir das 15h, no auditório Flavio Schneider (CCR).

Na quarta passada, 50 docentes se reuniram no auditório Sérgio Pires e aprovaram a mobilização para a construção da greve, tendo em vista que existe desde o governo Lula uma tentativa de se negociar uma pauta de reivindicações. Entretanto, reunião após reunião, o ministério do Planejamento, através de seu interlocutor, Duvanier Ferreira, tem empurrado a questão adiante. Estava previsto para a tarde desta terça, 9, uma nova reunião, em que se esperava do governo uma resposta em relação à proposta emergencial apresentada pelo ANDES-SN, no final do mês passado.

No último final de semana, em Brasília, durante a reunião do setor das federais do ANDES-SN, os 41 participantes do encontro afirmaram que a categoria não agüenta mais prorrogações na negociação e apontaram a necessidade de combater a situação com a radicalização do movimento, como forma de enfrentar a intransigência do governo em apresentar propostas que possibilitem um avanço nas negociações com os docentes. O coletivo do Setor das Federais propôs ainda iniciativas imediatas ao movimento docente, com o intuito de fortalecer e unificar a luta da categoria.

Acompanhe a seguir a proposta emergencial apresentada ao governo pelo ANDES-SN e também a pauta geral dos servidores federais (SPFs):

– Incorporar as gratificações ao vencimento de forma a garantir remuneração integral e uniforme do trabalho prestado pelo professor de mesmo nível da carreira, mesmo regime e mesma titulação;
– Piso remuneratório de R$2.196,74 (valor do salário mínimo calculado pelo DIEESE para 1º de janeiro de 2011) para docente graduado, em regime de trabalho semanal de 20h, na posição inicial na carreira;
– Interstício de 5% entre os níveis da carreira;
– Relação entre os regimes de trabalho que importe em acréscimo de 100% para o regime de trabalho de 40h, e de 210% para o regime de Dedicação Exclusiva, tendo como referência o regime de trabalho de 20h, integrando a remuneração unificada;
– Acréscimos relativos à titulação de 75% para Doutorado/Livre Docente, 37,5% para Mestrado, 18% para especialização, 7,5% para aperfeiçoamento, integrando a remuneração unificada;…”

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