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Mobilização. Docentes das instituições federais têm semana para pressionar governo a negociar

Digo, antecipadamente, que não percebo muito ânimo entre o professorado (e agora, com uma universitária em casa, além do orgulho  absoluto, também percebo mais facilmente o que acontece no interior da UFSM, por exemplo) para partir, por exemplo, em direção a um confronto. O que não significa que os docentes estejam parados. Ao contrário, pretendem pressionar o governo federal, buscando reparações salariais, entre outras reivindicações.

 

A propósito, confira nota distribuída aos veículos de comunicação, pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Trata de uma mobilização nacional prevista para os primeiros dias de abril. Acompanhe:

 

“ANDES-SN convoca ‘semana de mobilização’ em abril

 

Em sua última reunião, nos dias 16 e 17 deste mês, o Setor das IFES deliberou a realização de uma semana de mobilização nacional entre 31 de março e 4 de abril. A mobilização será uma forma de pressionar o governo a restabelecer as negociações salariais devido às distorções nas carreiras do ensino superior e de 1º e 2º e 3º graus que as propostas do governo promovem. Apesar de ter havido concordância das partes na mesa de negociações em haver valorização do vencimento básico em detrimento das gratificações, o governo tenta impor a permanência do peso elevado dessas últimas na remuneração dos docentes.

 

No dia 1º de abril, popularmente conhecido como dia da mentira, algumas universidades farão uma paralisação de 24 horas para denunciar as mentiras do governo Lula sobre o reajuste salarial dos docentes, a política de sucateamento da educação e a expansão do ensino superior público sem as condições de qualidade. Ao mesmo tempo em que o governo se propõe a aproximar as tabelas remuneratórias das carreiras de 1º, 2º e 3º graus, ele destrói os fundamentos das carreiras docentes estabelecidos em 1987. E faz isso devido à prioridade dada aos cursos superiores de curta duração e à descaracterização do princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Os professores estarão, nas próximas duas semanas, analisando as proposta do governo, principalmente a de nova carreira para o magistério da educação básica, técnica e tecnológica. A reunião recomendou a rejeição da proposta e as assembléias irão se posicionar, o que definirá a posição do sindicato a ser tomada em uma próxima reunião a ser realizada nos dias 5 e 6 de abril. Segundo a decisão da reunião do Setor das IFES, os docentes irão continuar lutando para que o governo federal reabra as negociações com o ANDES-SN. Também foi deliberado que se abra discussão na base sobre a presença do ANDES-SN em mesa de negociação em que o PROIFES participa, já que esse grupo não é uma organização sindical e age exclusivamente em apoio ao governo. (Informação completa em www.sedufsm.com.br

 

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