Coluna Observatório. Culpa não é dele
O vereador Jorge Pozzobom é, longe, o maior nome do tucanato santa-mariense e regional. A posição não lhe foi dada de mão beijada. Conquistou-a da melhor maneira possível: com o voto popular. Só em Santa Maria foram 30 mil, em números redondos.
Por conta disso, inclusive, passou à condição de interlocutor privilegiado da governadora Yeda Crusius. E nem poderia ser diferente. Participou da equipe de transição, para o que até mesmo se licenciou da Câmara, em dezembro.
E também em função da imensidão de gente que nele votou, Pozzobom se qualificou para concorrer, com chances, à prefeitura municipal, no pleito de 2008. E articula para isso, devendo, se a eleição fosse hoje, ter a parceria, por exemplo, do PFL. E, talvez, mais remotamente, do PP.
Passado o primeiro mês do novo governo, Pozzobom corre o sério risco de ficar apenas com a segunda resultante da frota de caminhões lotada de votos que obteve. Exatamente a candidatura a prefeito. Sim, porque como interlocutor local da governadora, aparentemente, o resultado é nulo. Ou semi-nulo. Até mesmo uma indicação para cargo regional considerada como certa, a de Vitélio Rossi de Freitas para coordenar a FASE, acabou atropelada pelo atual ocupante, Robson Zinn, bancado pelo comando estadual do PMDB.
E também está mais que a perigo a indicação de um pefelista, abençoado pelo tucanato local, para a Coordenadoria Regional da Educação. Nelson Cauzzo, dentro do projeto Pozzobom-2008, ocuparia o lugar da peemedebista Márcia Estivalet. Esta já foi até exonerada, mas…
Que conclusão pode-se tirar de tudo isso? Pozzobom é culpado? Não, não é. Afinal, não se lhe pode tirar o mérito de trabalhar. E como trabalha. O problema, e a culpa, é outra. O vereador santa-mariense pertence ao partido da governadora. Porém, ela não prestigia o seu partido. Dá para entender? Não? Olhe o mapa das secretarias e veja o que tocou para o PSDB? Talvez encontre, ali, a resposta. Se quiser.
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