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Boris Casoy diz que foi “tratado como bandido”

Boris Casoy, o âncora mais afamado da televisão brasileira – inclusive porque inaugurou, no SBT, a fórmula que já era velha nos Estados Unidos – rompeu o contrato que mantinha com a TV Record e agora está brigando na Justiça para receber a indenização que entende devida, por contrato.
Depois de três meses de silêncio auto-imposto, Casoy deu a primeira entrevista. Curiosamente, não para um veículo dito “sério”, mas para uma revista de amenidades, no caso, a Istoé Gente. No texto assinado pelo jornalista Rodrigo Cardoso, Casoy solta o verbo e sobra para a direção da Record e para o governo.
Confira, a seguir, trecho da entrevista:

<”Caçula de seis filhos de Isaac Casoy, dono da tradicional padaria Casoy, na rua José Paulino, em São Paulo, e da dona de casa Raissa Casoy, o paulista Boris Casoy ganhou alguns trocados na adolescência como jogador de pebolim. De ascendência russa, nunca casou ou teve filhos e fez do jornalismo o norte de sua vida. Na Folha de S. Paulo, SBT e Record, onde trabalhou, era ouvido e recebido por presidentes da República e ministros. Nos últimos 8 anos e meio foi âncora do Jornal da Record e entoou o bordão “isso é uma vergonha” até 30 de dezembro, ao ser demitido. Após um silêncio de três meses, recuperando-se do “coice”, Boris conta as pressões políticas e as da Record que culminaram na demissão.
Ainda cobra na Justiça o que a Record lhe deve?
Sim! Eles querem ser uma grande emissora. Veja o Silvio Santos, a Globo… eles mandam alguém embora e depositam. A Record criou uma negociação que parecia uma feira de Acari: fica um tostão pra cá, um pra lá. Eu tinha 11 meses de contrato. E por contrato eles me devem o total dele: 48 meses. Eles dizem ser ilegal, mas assinaram! É grave a dificuldade que criam para me pagar!
Foi demitido porque seu jornal era engessado e não dava audiência? Não tinha compromisso de Ibope. Era o jornal que eu me propus a fazer e nós combinamos. Mas fiquei sendo mudado de horário diariamente – todo dia não é maneira de falar. Eles tinham direito de me mandar embora, o que não podiam era querer que eu fizesse um Jornal Nacional. Eu não sei fazer o Jornal Nacional e a Globo faz Jornal …”


SE VOCÊ QUER ler a íntegra da entrevista, acesse a página da revista na internet, no endereço http://www.terra.com.br/istoegente/

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